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Almunia não descarta novo resgate de país endividado

No entanto, o vice-presidente da Comissão Europeia descartou o risco de uma nova recessão, como teme o FMI

O vice-presidente da Comissão Europeia, Joaquín Almunia: "Mais do que fazer profecias, o que precisamos é tomar as decisões necessárias, ter a coragem política de levá-las adiante" (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 09h13.

Madri - O vice-presidente da Comissão Europeia, Joaquín Almunia, afirmou que não é possível descartar a necessidade de um novo resgate de um país endividado, em uma entrevista ao jornal econômico Expansión.

Ao ser questionado se o período dos planos de resgate aos países chegou ao fim, Almunia respondeu: "Espero que sim, mas, com tudo o que conhecemos nesta crise, com a quantidade de cisnes negros que vimos aparecer, de riscos de probabilidade baixíssima que se materializaram, creio que não é possível colocar a mão no fogo e dizer nunca mais veremos isto".

"Depende da situação econômica e do impacto desta situação sobre as entidades financeiras e o sistema financeiro", completou.

"Mais do que fazer profecias, o que precisamos é tomar as decisões necessárias, ter a coragem política de levá-las adiante, uma coordenação da melhor maneira possível", disse.

Mas ele descartou o risco de uma nova recessão, como teme o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Ao ser questionado se o período dos planos de resgate aos países chegou ao fim, Almunia respondeu: "Espero que sim, mas, com tudo o que conhecemos nesta crise, com a quantidade de cisnes negros que vimos aparecer, de riscos de probabilidade baixíssima que se materializaram, creio que não é possível colocar a mão no fogo e dizer nunca mais veremos isto".

"Depende da situação econômica e do impacto desta situação sobre as entidades financeiras e o sistema financeiro", completou.

"Mais do que fazer profecias, o que precisamos é tomar as decisões necessárias, ter a coragem política de levá-las adiante, uma coordenação da melhor maneira possível", disse.

Mas ele descartou o risco de uma nova recessão, como teme o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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