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Aleppo tem mais de mil mortos desde início de ofensiva do governo

Desses mortos, pelo menos 415 eram civis, que perderam a vida pelos bombardeios e os disparos de artilharia dos soldados

Aleppo: as forças armadas controlam já 90% da metade oriental de Aleppo (Abdalrhman Ismail)
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EFE

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 09h10.

Beirute - Pelo menos 1.073 pessoas morreram, entre elas 88 menores e 35 mulheres, na cidade síria de Aleppo (norte) desde o início da ofensiva do Exército e seus aliados em 15 de novembro, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desses mortos, pelo menos 415 eram civis, que perderam a vida pelos bombardeios e os disparos de artilharia dos soldados governamentais contra a parte oriental da cidade, que anteriormente estava controlada totalmente pelos rebeldes.

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Também no leste, pelo menos 364 combatentes de facções insurgentes e islâmicas morreram pelos ataques.

Enquanto isso, no oeste de Aleppo, dominado pelas autoridades, pelo menos 130 civis morreram pelo impacto dos foguetes disparados pelos rebeldes.

Outras 11 pessoas, entre elas dois soldados de segurança curdos, morreram pelo mesmo motivo no bairro de Al Sheikh Maqsud, no norte da população e em poder da aliança armada curdo-árabe Forças da Síria Democrática (FSD).

As fileiras governamentais sofreram 153 baixas de soldados regulares e de milicianos leais ao governo de Damasco, tanto sírios como estrangeiros, pelas explosões e nos combates contra os rebeldes.

A ponto de completar um mês do começo da ofensiva, as forças armadas controlam já 90% da metade oriental de Aleppo, após os últimos avanços frente aos insurgentes.

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