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Alemanha desiste de investigar espionagem contra Merkel

A Casa Branca cortou alguns programas de monitoramento após polêmica

Angela Merkel, chanceler da Alemanha: EUA prometeram não espionar Merkel, mas não detalharam a extensão da vigilância no passado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 11h57.

Berlim - O Ministério Público da Alemanha disse nesta sexta-feira que desistiu de investigar a acusação de que os Estados Unidos teriam espionado o aparelho celular da chanceler Angela Merkel, devido a falta de provas, mas continua a examinar a vigilância em massa dos cidadãos alemães por agências de inteligência dos EUA e do Reino Unido.

"A alegação não pode ser comprovada", disse o promotor Harald Range, em referência ao celular de Merkel. A investigação foi iniciada em junho de 2014, cerca de oito meses após o governo alemão ter dito que tinha motivos para suspeitar que os EUA haviam espionando o telefone da chanceler.

Em outubro de 2013, quando as primeiras alegações surgiram, Berlim afirmou que a intrusão poderia representar uma "grave quebra de confiança" com o seu mais importante aliado.

Os EUA, desde então, prometeram não espionar Merkel, mas não detalharam a extensão da vigilância no passado.

Autoridades norte-americanas disseram que uma revisão interna revelou que Merkel e outros 30 líderes mundiais foram monitoradas pela inteligência dos EUA.

A Casa Branca cortou alguns programas de monitoramento após a polêmica, incluindo o rastreamento de Merkel.

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Berlim - O Ministério Público da Alemanha disse nesta sexta-feira que desistiu de investigar a acusação de que os Estados Unidos teriam espionado o aparelho celular da chanceler Angela Merkel, devido a falta de provas, mas continua a examinar a vigilância em massa dos cidadãos alemães por agências de inteligência dos EUA e do Reino Unido.

"A alegação não pode ser comprovada", disse o promotor Harald Range, em referência ao celular de Merkel. A investigação foi iniciada em junho de 2014, cerca de oito meses após o governo alemão ter dito que tinha motivos para suspeitar que os EUA haviam espionando o telefone da chanceler.

Em outubro de 2013, quando as primeiras alegações surgiram, Berlim afirmou que a intrusão poderia representar uma "grave quebra de confiança" com o seu mais importante aliado.

Os EUA, desde então, prometeram não espionar Merkel, mas não detalharam a extensão da vigilância no passado.

Autoridades norte-americanas disseram que uma revisão interna revelou que Merkel e outros 30 líderes mundiais foram monitoradas pela inteligência dos EUA.

A Casa Branca cortou alguns programas de monitoramento após a polêmica, incluindo o rastreamento de Merkel.

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