Exame Logo

Alemanha assume presidência do Conselho de Segurança da ONU

Num período marcado pelos conflitos nos países árabes, a Alemanha assume a presidência do Conselho de Segurança da ONU

Ataque da Otan à Líbia: os países árabes são o tema principal no Conselho de Segurança da ONU (U.S. Navy)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2011 às 11h13.

Nova York -- A Alemanha assume, nesta sexta-feira, por um mês, a presidência do Conselho de Segurança da ONU, num "período rico em acontecimentos", estimou o embaixador alemão nas Nações Unidas, Peter Wittig. "Há uma série de crises e conflitos no mundo que exigem nossos talentos diplomáticos. Estou certo de que a Alemanha pode ajudar" o Conselho de Segurança a garantir a segurança mundial, disse Wittig à AFP.

Quanto à questão da Líbia, o governo de Berlim quer se considerar um parceiro do país árabe, assim que o conflito tenha sido superado. "Queremos evitar um vazio" de poder, mas "é muito cedo para se falar de missões concretas ou de divisões de tarefas", acrescentou.

Em relação a uma eventual resolução que condene a repressão sanguinária da oposição na Síria, Wittig confirmou que não conta com "o apoio que gostaríamos" dentro do Conselho de Segurança. Alemanha, França, Grã-Bretanha e Portugal são a favor da resolução, mas China e Rússia disseram que vetariam qualquer tentativa de condenar a Síria. O Brasil e a África do Sul não se pronunciaram.

Wittig também disse que a petição do povo palestino de contar com o reconhecimemto diplomático na ONU é um "cenário teoricamente possível" para a presidência alemã do Conselho. No entanto, o embaixador alemão acrescentou que os Estados Unidos não vão apoiar esse projeto.

Veja também

Nova York -- A Alemanha assume, nesta sexta-feira, por um mês, a presidência do Conselho de Segurança da ONU, num "período rico em acontecimentos", estimou o embaixador alemão nas Nações Unidas, Peter Wittig. "Há uma série de crises e conflitos no mundo que exigem nossos talentos diplomáticos. Estou certo de que a Alemanha pode ajudar" o Conselho de Segurança a garantir a segurança mundial, disse Wittig à AFP.

Quanto à questão da Líbia, o governo de Berlim quer se considerar um parceiro do país árabe, assim que o conflito tenha sido superado. "Queremos evitar um vazio" de poder, mas "é muito cedo para se falar de missões concretas ou de divisões de tarefas", acrescentou.

Em relação a uma eventual resolução que condene a repressão sanguinária da oposição na Síria, Wittig confirmou que não conta com "o apoio que gostaríamos" dentro do Conselho de Segurança. Alemanha, França, Grã-Bretanha e Portugal são a favor da resolução, mas China e Rússia disseram que vetariam qualquer tentativa de condenar a Síria. O Brasil e a África do Sul não se pronunciaram.

Wittig também disse que a petição do povo palestino de contar com o reconhecimemto diplomático na ONU é um "cenário teoricamente possível" para a presidência alemã do Conselho. No entanto, o embaixador alemão acrescentou que os Estados Unidos não vão apoiar esse projeto.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaDiplomaciaEuropaONUPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame