Al Qaeda assume autoria de atentado no Iêmen
Dezenas morreram nos ensaios de um desfile militar em Sana, no Iêmen
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2012 às 16h13.
Sana - A rede terrorista Al Qaeda na Península Arábica reivindicou a autoria do atentado cometido nesta segunda-feira nos ensaios de um desfile militar na cidade de Sana, no Iêmen, no qual morreram 70 de pessoas, segundo a última apuração das autoridades iemenitas, que retificaram os números anteriormente divulgadas.
Em comunicado, o grupo terrorista disse que o objetivo da operação era assassinar o ministro de Defesa, Mohammed Nasser Ahmad, que estava no local da explosão e saiu ileso.
'A operação foi realizada por um de nossos 'mujahedin' (guerreiros santos) e teve como alvo o ministro da Defesa e os comandantes americanos da guerra contra nossa população na província de Abian (sul do Iêmen)', informou o comunicado.
Segundo o grupo terrorista, mais de 100 membros da Segurança Central morreram no ataque, apesar de uma fonte do Ministério do Interior citada pela agência oficial 'Saba' ter reduzido o número de vítimas mortais para 70 e mais de 100 feridos.
Além disso, a Al Qaeda ameaçou com novos atentados enquanto o Exército mantinha sua ofensiva sobre Abian, reduto dos fundamentalistas, onde morreram centenas de membros da Al Qaeda e de militares nas últimas semanas.
'O fogo da guerra chegará onde vocês estiverem. O que aconteceu hoje é o início da 'jihad' e da defesa de nossa dignidade. Embora o ministro da Defesa e seus ajudantes tenham saído ilesos desta operação, informamos que não vamos retroceder', disse o grupo terrorista.
A nota também afirmou que o atentado 'é uma vingança contra os que mataram manifestantes pacíficos, nossos filhos muçulmanos, em sua revolução contra os líderes injustos'. A fala faz referência às revoltas populares que terminaram com a renúncia do presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh.
O sucessor de Saleh e atual presidente de transição, Abdo Rabbo Mansour Hadi, anunciou nesta segunda após o atentado a destituição de três altos cargos dos serviços de segurança, entre eles o comandante da Segurança Nacional, Amar Mohammed Abdula Saleh, e o comandante da Polícia de Emergências, Mohammed al Qausi, ambos parentes do ex-presidente Saleh.
Por outro lado, o grupo 'Ansar ao Sharia' (Seguidores da Lei Islâmica), vinculado à Al Qaeda, disse hoje em outro comunicado que 40 soldados iemenitas e oito membros do grupo morreram em confrontos perto de Zinyibar, capital da província de Abian.
Segundo a nota, os jihadistas recuperaram as posições que estavam nas mãos do Exército iemenita ao leste de Zinyibar em uma operação realizada ao amanhecer com a utilização de um tanque e diferentes tipos de armas militares.
Sana - A rede terrorista Al Qaeda na Península Arábica reivindicou a autoria do atentado cometido nesta segunda-feira nos ensaios de um desfile militar na cidade de Sana, no Iêmen, no qual morreram 70 de pessoas, segundo a última apuração das autoridades iemenitas, que retificaram os números anteriormente divulgadas.
Em comunicado, o grupo terrorista disse que o objetivo da operação era assassinar o ministro de Defesa, Mohammed Nasser Ahmad, que estava no local da explosão e saiu ileso.
'A operação foi realizada por um de nossos 'mujahedin' (guerreiros santos) e teve como alvo o ministro da Defesa e os comandantes americanos da guerra contra nossa população na província de Abian (sul do Iêmen)', informou o comunicado.
Segundo o grupo terrorista, mais de 100 membros da Segurança Central morreram no ataque, apesar de uma fonte do Ministério do Interior citada pela agência oficial 'Saba' ter reduzido o número de vítimas mortais para 70 e mais de 100 feridos.
Além disso, a Al Qaeda ameaçou com novos atentados enquanto o Exército mantinha sua ofensiva sobre Abian, reduto dos fundamentalistas, onde morreram centenas de membros da Al Qaeda e de militares nas últimas semanas.
'O fogo da guerra chegará onde vocês estiverem. O que aconteceu hoje é o início da 'jihad' e da defesa de nossa dignidade. Embora o ministro da Defesa e seus ajudantes tenham saído ilesos desta operação, informamos que não vamos retroceder', disse o grupo terrorista.
A nota também afirmou que o atentado 'é uma vingança contra os que mataram manifestantes pacíficos, nossos filhos muçulmanos, em sua revolução contra os líderes injustos'. A fala faz referência às revoltas populares que terminaram com a renúncia do presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh.
O sucessor de Saleh e atual presidente de transição, Abdo Rabbo Mansour Hadi, anunciou nesta segunda após o atentado a destituição de três altos cargos dos serviços de segurança, entre eles o comandante da Segurança Nacional, Amar Mohammed Abdula Saleh, e o comandante da Polícia de Emergências, Mohammed al Qausi, ambos parentes do ex-presidente Saleh.
Por outro lado, o grupo 'Ansar ao Sharia' (Seguidores da Lei Islâmica), vinculado à Al Qaeda, disse hoje em outro comunicado que 40 soldados iemenitas e oito membros do grupo morreram em confrontos perto de Zinyibar, capital da província de Abian.
Segundo a nota, os jihadistas recuperaram as posições que estavam nas mãos do Exército iemenita ao leste de Zinyibar em uma operação realizada ao amanhecer com a utilização de um tanque e diferentes tipos de armas militares.