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Ajuste fiscal e justiça social, pilares do governo de Merkel

Consolidação fiscal, reforço do bem-estar geral e melhora da justiça social são os pilares do novo governo de coalizão entre conservadores e sociaisdemocratas

A chanceler alemã, Angela Merkel: Merkel assegurou que o slogan da legislatura é "assegurar o futuro da Alemanha" (Thomas Peter/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 10h31.

Berlim - A consolidação fiscal, o reforço do bem-estar geral e a melhora da justiça social são os três pilares do novo governo de coalizão entre conservadores e sociaisdemocratas, disse nesta quarta-feira a chanceler alemã Angela Merkel .

"A grande coalizão tem diante de si grandes tarefas", resumiu a chefe do Executivo alemão em uma grande entrevista coletiva poucas horas depois de sua legenda, a União Democrata-Cristã (CDU), sua corrente bávara, a União Social-Cristã (CSU), e o Partido Social-Democrata Alemão (SPD) formalizarem um acordo de coalizão.

A chanceler assegurou na apresentação pública do acordo que o slogan da legislatura é "Assegurar o futuro da Alemanha " e ressaltou a importância de reduzir as dívidas, criar empregos, avançar na reforma energética e aumentar os investimentos em educação, investigação e infraestrutura.

Ao se referir à consolidação fiscal, Merkel afirmou que o objetivo de não acumular novas dívidas em um futuro próximo (para a Alemanha o prazo é 2015) deve se estender ao conjunto da Europa já que o novo governo não deseja "uma união das dívidas, mas uma união da estabilidade".

Sobre justiça social, Merkel apontou que o objetivo da grande coalizão é encontrar um "ponto médio entre a flexibilidade e a segurança", o que incluiria a reivindicação social-democrata de introduzir um salário mínimo interprofissional.

A chefe do governo alemão acrescentou além disso que alcançar o "pleno emprego é um objetivo realista para a Alemanha".

Já o reforço do bem-estar é uma questão ampla, explicou a chanceler, no qual se inclui desde a reivindicação de seu partido de não subir os impostos, até a necessidade de aumentar os investimentos em educação, pesquisa e infraestrutura de transportes.

Além disso, os três partidos chegaram a um acordo para o aumento de vários tipos de ajudas e pensões.

Sobre a reforma energética, processo que inclui o "blecaute" nuclear e a aposta pelas renováveis", Merkel afirmou que os três eixos que devem guiar a política do novo governo devem ser "sustentabilidade", "segurança" e preços justos.

Momentos antes da apresentação pública do pacto, os presidentes dos três partidos assinaram o documento do Acordo do Governo de Coalizão, de 185 páginas, com as propostas políticas comprometidas durante mais de um mês de negociações.

O bloco conservador da chanceler obteve uma ampla vitória nas eleições de 22 de setembro, mas ficou a cinco cadeiras da maioria absoluta e abriu uma rodada de conversas na busca de possíveis parceiros.

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Berlim - A consolidação fiscal, o reforço do bem-estar geral e a melhora da justiça social são os três pilares do novo governo de coalizão entre conservadores e sociaisdemocratas, disse nesta quarta-feira a chanceler alemã Angela Merkel .

"A grande coalizão tem diante de si grandes tarefas", resumiu a chefe do Executivo alemão em uma grande entrevista coletiva poucas horas depois de sua legenda, a União Democrata-Cristã (CDU), sua corrente bávara, a União Social-Cristã (CSU), e o Partido Social-Democrata Alemão (SPD) formalizarem um acordo de coalizão.

A chanceler assegurou na apresentação pública do acordo que o slogan da legislatura é "Assegurar o futuro da Alemanha " e ressaltou a importância de reduzir as dívidas, criar empregos, avançar na reforma energética e aumentar os investimentos em educação, investigação e infraestrutura.

Ao se referir à consolidação fiscal, Merkel afirmou que o objetivo de não acumular novas dívidas em um futuro próximo (para a Alemanha o prazo é 2015) deve se estender ao conjunto da Europa já que o novo governo não deseja "uma união das dívidas, mas uma união da estabilidade".

Sobre justiça social, Merkel apontou que o objetivo da grande coalizão é encontrar um "ponto médio entre a flexibilidade e a segurança", o que incluiria a reivindicação social-democrata de introduzir um salário mínimo interprofissional.

A chefe do governo alemão acrescentou além disso que alcançar o "pleno emprego é um objetivo realista para a Alemanha".

Já o reforço do bem-estar é uma questão ampla, explicou a chanceler, no qual se inclui desde a reivindicação de seu partido de não subir os impostos, até a necessidade de aumentar os investimentos em educação, pesquisa e infraestrutura de transportes.

Além disso, os três partidos chegaram a um acordo para o aumento de vários tipos de ajudas e pensões.

Sobre a reforma energética, processo que inclui o "blecaute" nuclear e a aposta pelas renováveis", Merkel afirmou que os três eixos que devem guiar a política do novo governo devem ser "sustentabilidade", "segurança" e preços justos.

Momentos antes da apresentação pública do pacto, os presidentes dos três partidos assinaram o documento do Acordo do Governo de Coalizão, de 185 páginas, com as propostas políticas comprometidas durante mais de um mês de negociações.

O bloco conservador da chanceler obteve uma ampla vitória nas eleições de 22 de setembro, mas ficou a cinco cadeiras da maioria absoluta e abriu uma rodada de conversas na busca de possíveis parceiros.

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