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Ajuda humanitária entra pela 1° vez em meses na Síria

Um comboio com ajuda humanitária entrou neste domingo pela primeira vez em meses nas cidades sírias de Al Zabadani, Madaya, Fua e Kafraya.


	A ONU, em parceria com outras organizações, levou hoje comida e remédios em algumas cidades sírias.
 (Umit Bektas/Reuters)

A ONU, em parceria com outras organizações, levou hoje comida e remédios em algumas cidades sírias. (Umit Bektas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2015 às 16h52.

Beirute - Um comboio com ajuda humanitária entrou neste domingo pela primeira vez em meses nas cidades sírias de Al Zabadani, Madaya, Fua e Kafraya, informou à Agência Efe o porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no país árabe, Pawel Krzysiek.

Em declarações telefônicas, Krzysiek explicou que o CICV, em colaboração om a ONU e o Crescente Vermelho Síria, introduziu hoje comida e remédios nessas localidades.

O porta-voz precisou que dois caminhões com ajuda entraram em Al Zabadani, perto da fronteira com o Líbano; enquanto outros dez conseguiram penetrar em Fua e Kafraya, na província setentrional de Idlib, e 21 em Madaya, também próxima à fronteira libanesa.

Krzysiek acrescentou que esta ação aconteceu em cumprimento ao acordo alcançado pelas partes adversários nessas povoações há várias semanas.

No final de setembro, os partidários do governo sírio e os insurgentes alcançaram um acordo, patrocinado pelo Irã, Turquia e a ONU, para pacificar Al Zabadani, Fua e Kafraya.

Al Zabadani é desde o começo de julho palco de uma ofensiva conjunta do regime sírio e o grupo xiita libanês Hezbollah, que querem expulsar os rebeldes.

Fua e Kafraya são dois povos de maioria xiita cercados há meses pela Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e outras facções islamitas.

Krzysiek apontou que não tinha entrado nenhuma assistência em todas essas povoações desde o início das hostilidades.

Mesmo assim, "o importante de tudo isto é que ainda há quatro milhões de pessoas na Síria que vivem em áreas de difícil acesso", destacou o porta-voz. EFE

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