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Ainda há armas pesadas nas cidades sírias, diz ONU

Segundo diplomatas, o governo sírio se nega a permitir a entrada de cidadãos de países membros do grupo Amigos da Síria

Observadores internacionais da ONU ainda encontram "armas pesadas" nas cidades da Síria, onde o governo e a oposição violaram em diversas oportunidades o cessar-fogo (AFP)

Observadores internacionais da ONU ainda encontram "armas pesadas" nas cidades da Síria, onde o governo e a oposição violaram em diversas oportunidades o cessar-fogo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2012 às 15h12.

Os observadores internacionais da ONU ainda encontram "armas pesadas" nas cidades da Síria, onde o governo e a oposição violaram em diversas oportunidades o cessar-fogo, declarou nesta terça-feira o chefe das operações de manutenção da paz da ONU, Hervé Ladsous.

Ladsous acrescentou que a Síria havia se recusado a conceder vistos a observadores internacionais da ONU.

"Houve três rejeições até o momento", declarou, sem dar detalhes sobre as nacionalidades dos observadores ou sobre as razões indicadas por Damasco.

Segundo diplomatas, o governo sírio se nega a permitir a entrada de cidadãos de países membros do grupo Amigos da Síria, que inclui países ocidentais (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha) e árabes (Arábia Saudita, Qatar) e apoiam a oposição síria.

Ladsous de disse convencido de que o número de observadores mobilizados -- atualmente com 24 pessoas -- "aumentará rapidamente nas próximas duas semanas" até atingir no final de maio os 300 previstos pela resolução da ONU que criou a Missão de Supervisão da ONU na Síria (MISNUS).

O componente civil desta missão deverá incluir 35 pessoas (entre eles, especialistas em Direitos Humanos, por exemplo), que se juntarão aos observadores militares desarmados, indicou.

"O número de observadores já mobilizados é pequeno, mas eles já têm um impacto efetivo no terreno", considerou Ladsous. "Sua presença tem um efeito atenuante" da violência e "poderá modificar a dinâmica", acrescentou.

Ele pediu, no entanto, que "todas as partes adotem as medidas complementares para garantir que a violência sob todas as suas formas cesse".

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