Agência é responsabilizada por morte de turistas no Egito
O grupo de turistas foi morto no dia 13 de setembro, quando aviões de combate, incluindo helicópteros do exército, bombardearam os veículos
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 10h04.
A investigação sobre o ataque aéreo do exército egípcio que matou oito turistas mexicanos e quatro egípcios, em setembro de 2015, indica que a agência de turismo que organizou a viagem é responsável pelo incidente, revelaram autoridades mexicanas.
O grupo foi morto no dia 13 de setembro, quando aviões de combate, incluindo helicópteros do exército, bombardearam os veículos onde os turistas estavam, a 250 quilômetros do Cairo, no deserto ocidental, uma localização popular entre turistas.
Ontem (6), a ministra dos Negócios Estrangeiros do México, Claudia Ruiz Massieu, disse, durante entrevista, que o governo egípcio, responsável pela investigação, havia informado que autoridades administrativas e a agência de viagens deveriam ter tido mais cautela em relação às autorizações e que serão, por isso, “potencialmente responsáveis”.
Ainda segundo Ruiz Massieu, a investigação está na fase final.
O governo egípcio, que havia disponibilizado pouca informação sobre o caso, afirmou que o exército atingiu o grupo “por engano”, quando perseguia terroristas, mas explicou que os turistas se encontravam numa “zona proibida”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Choukry, prometeu, em setembro, uma “investigação aprofundada e transparente” sobre o caso, mas o procurador-geral do país proibiu meios de comunicação de publicarem informação sobre os acontecimentos ou sobre a investigação.
A investigação sobre o ataque aéreo do exército egípcio que matou oito turistas mexicanos e quatro egípcios, em setembro de 2015, indica que a agência de turismo que organizou a viagem é responsável pelo incidente, revelaram autoridades mexicanas.
O grupo foi morto no dia 13 de setembro, quando aviões de combate, incluindo helicópteros do exército, bombardearam os veículos onde os turistas estavam, a 250 quilômetros do Cairo, no deserto ocidental, uma localização popular entre turistas.
Ontem (6), a ministra dos Negócios Estrangeiros do México, Claudia Ruiz Massieu, disse, durante entrevista, que o governo egípcio, responsável pela investigação, havia informado que autoridades administrativas e a agência de viagens deveriam ter tido mais cautela em relação às autorizações e que serão, por isso, “potencialmente responsáveis”.
Ainda segundo Ruiz Massieu, a investigação está na fase final.
O governo egípcio, que havia disponibilizado pouca informação sobre o caso, afirmou que o exército atingiu o grupo “por engano”, quando perseguia terroristas, mas explicou que os turistas se encontravam numa “zona proibida”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Choukry, prometeu, em setembro, uma “investigação aprofundada e transparente” sobre o caso, mas o procurador-geral do país proibiu meios de comunicação de publicarem informação sobre os acontecimentos ou sobre a investigação.