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Agência dos EUA também espionou ministros alemães, diz mídia

Segundo a mídia alemã, a NSA espionou não apenas Angela Merkel, mas vários membros do alto escalão do governo, como ministros da Economia e da Fazenda

Vista aérea da sede da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 18h04.

Berlim - A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos ( NSA , na sigla em inglês) espionou não somente a chanceler da Alemanha, Angela Merkel , mas vários membros do alto escalão do governo, como os ministros da Economia e da Fazenda, relatou a mídia alemã nesta quarta-feira.

As revelações de Edward Snowden, ex-prestador de serviços da NSA, sobre a espionagem de larga escala dos EUA à Alemanha, um país aliado próximo, causaram revolta, já que a privacidade é um tema especialmente delicado levando em conta a vigilância ostensiva da Stasi, a polícia secreta da ex-Alemanha Oriental, e da Gestapo nos tempos do nazismo.

O escândalo de espionagem foi agravado pelas alegações de que a agência de inteligência alemã, a BND, ajudou a NSA e rastreou alvos europeus em seu nome.

No capítulo mais recente do caso, o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung e a rede de televisão ARD afirmaram, com base em documentos do site WikiLeaks, que a NSA vigiou 69 números de telefone do governo alemão.

Entre as autoridades visadas estão o ministro da Economia e vice-chanceler, Sigmar Gabriel, e vários de seus vice-ministros, segundo as reportagens. Agências de inteligência britânicas também se envolveram em algumas das operações, afirmaram.

Houve estranhamento entre a Alemanha e os EUA em função das práticas de vigilância da NSA desde que as revelações de Snowden mostraram que Washington monitorou muitos de seus aliados, incluindo Merkel. A presidente Dilma Rousseff foi outro de seus alvos.

Mas no mês passado, o procurador-geral alemão encerrou uma investigação de um ano sobre o suposto monitoramento do celular de Merkel realizado por espiões norte-americanos, dizendo não ter provas suficientes para apresentar a um tribunal.

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As revelações de Edward Snowden, ex-prestador de serviços da NSA, sobre a espionagem de larga escala dos EUA à Alemanha, um país aliado próximo, causaram revolta, já que a privacidade é um tema especialmente delicado levando em conta a vigilância ostensiva da Stasi, a polícia secreta da ex-Alemanha Oriental, e da Gestapo nos tempos do nazismo.

O escândalo de espionagem foi agravado pelas alegações de que a agência de inteligência alemã, a BND, ajudou a NSA e rastreou alvos europeus em seu nome.

No capítulo mais recente do caso, o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung e a rede de televisão ARD afirmaram, com base em documentos do site WikiLeaks, que a NSA vigiou 69 números de telefone do governo alemão.

Entre as autoridades visadas estão o ministro da Economia e vice-chanceler, Sigmar Gabriel, e vários de seus vice-ministros, segundo as reportagens. Agências de inteligência britânicas também se envolveram em algumas das operações, afirmaram.

Houve estranhamento entre a Alemanha e os EUA em função das práticas de vigilância da NSA desde que as revelações de Snowden mostraram que Washington monitorou muitos de seus aliados, incluindo Merkel. A presidente Dilma Rousseff foi outro de seus alvos.

Mas no mês passado, o procurador-geral alemão encerrou uma investigação de um ano sobre o suposto monitoramento do celular de Merkel realizado por espiões norte-americanos, dizendo não ter provas suficientes para apresentar a um tribunal.

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