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Advogado reitera que Assange deve ser "protegido" contra EUA

Segundo o advogado do fundador do WikiLeaks, Assange só deve responder à Justiça sueca após a formulação de acusações palpáveis

Baltasar Garzón: "não há nenhuma novidade" substancial em relação à situação do jornalista australiano, disse o advogado (Erika Santelices/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 11h33.

Sevilha - O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado do fundador de Wikileaks, Julian Assange, reiterou nesta quinta-feira que seu cliente só deve responder perante a Justiça sueca após a formulação de acusações palpáveis e com a garantia de que o mesmo não será extraditado aos Estados Unidos.

Garzón, que participa de um encontro na cidade espanhola de Sevilha, disse aos jornalistas que "não há nenhuma novidade" substancial em relação à situação do jornalista australiano, que, por sua vez, segue refugiado na Embaixada do Equador em Londres.

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"A nossa posição é muito clara: Julian Assange está disposto e, além disso, deve responder as acusações. Agora, elas precisam ser adequadamente formuladas na Suécia", assinalou o advogado de Assange.

Após essa formulação, Garzón afirmou que seu cliente deve ser "protegido" para que ele só "preste contas" à Justiça sueca, ou seja, para que ele nao seja extraditado aos EUA.

Refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o último mês de junho, Assange conta com o asilo político do país sul-americano, mas o Reino Unido impede a saída do fundador do Wikileaks ao não emitir um salvo-conduto.

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