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Acusação contra Mladic pode ser ampliada por crimes na Croácia

Ex-comandante iugoslavo Ratko Mladic foi acusado de ter dado ordens aos soldados para que destruíssem a central hidrelétrica de Peruca, o que inundou vários povoados

Mladic também é considerado o responsável pelo massacre de mais de 100 civis croatas em aldeias (Pascal Guyot/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 06h57.

Zagreb - O Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII) considera ampliar a acusação contra o ex-general sérvio-bósnio Ratko Mladic, detido ontem na Sérvia, por diversos crimes cometidos na Croácia em 1991.

A informação foi dada na noite desta quinta-feira pelo promotor-geral do TPII, Serge Brammertz.

"Quando Mladic chegar a Haia vamos considerar a ampliação da acusação", disse Brammertz segundo a agência croata "Hina".

O promotor-geral do TPII assinalou que seu escritório já preparou material para uma possível ampliação nesse sentido.

A Croácia considera Mladic culpado por crimes de guerra cometidos contra civis no país em 1991, quando era comandante do nono Corpo do Exército Popular Iugoslavo (JNA), com sede em Knin, zona transformada na época em capital da rebelde "República Sérvia de Krajina".

A acusação do TPII contra Ratko Mladic se centra por enquanto nos crimes de guerra e lesa-humanidade, além de genocídio, cometidos entre 1992 e 1995 na Bósnia-Herzegovina.

O tribunal da cidade croata de Sibenik condenou em 1992 Mladic a 20 anos de prisão por ter sido assinalado o responsável por bombardeios de instalações civis nessa cidade e em várias outras na área.

Em 1995, Mladic foi acusado pelo tribunal da cidade croata de Split de ter dado ordens a seus soldados para que destruíssem o dique e a central hidrelétrica de Peruca, o que pode ter deixado um grande número de vítimas devido a inundações em vários povoados.

Mladic também é considerado o responsável pelo massacre de mais de 100 civis croatas nas aldeias de Skabrnja e Saborsko em 1991.

O interrogatório de Mladic prosseguirá ao meio-dia desta sexta-feira (pelo horário local), sempre e quando seu delicado estado de saúde permitir, informou em Belgrado a televisão pública "RTS".

Citando fontes da Promotoria sérvia de crimes de guerra, a emissora informou que a primeira sessão de perguntas do promotor foi interrompida na noite de ontem devido à delicada saúde do ex-militar, que teve problemas para se comunicar com o juiz de instrução e com os promotores.

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Zagreb - O Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII) considera ampliar a acusação contra o ex-general sérvio-bósnio Ratko Mladic, detido ontem na Sérvia, por diversos crimes cometidos na Croácia em 1991.

A informação foi dada na noite desta quinta-feira pelo promotor-geral do TPII, Serge Brammertz.

"Quando Mladic chegar a Haia vamos considerar a ampliação da acusação", disse Brammertz segundo a agência croata "Hina".

O promotor-geral do TPII assinalou que seu escritório já preparou material para uma possível ampliação nesse sentido.

A Croácia considera Mladic culpado por crimes de guerra cometidos contra civis no país em 1991, quando era comandante do nono Corpo do Exército Popular Iugoslavo (JNA), com sede em Knin, zona transformada na época em capital da rebelde "República Sérvia de Krajina".

A acusação do TPII contra Ratko Mladic se centra por enquanto nos crimes de guerra e lesa-humanidade, além de genocídio, cometidos entre 1992 e 1995 na Bósnia-Herzegovina.

O tribunal da cidade croata de Sibenik condenou em 1992 Mladic a 20 anos de prisão por ter sido assinalado o responsável por bombardeios de instalações civis nessa cidade e em várias outras na área.

Em 1995, Mladic foi acusado pelo tribunal da cidade croata de Split de ter dado ordens a seus soldados para que destruíssem o dique e a central hidrelétrica de Peruca, o que pode ter deixado um grande número de vítimas devido a inundações em vários povoados.

Mladic também é considerado o responsável pelo massacre de mais de 100 civis croatas nas aldeias de Skabrnja e Saborsko em 1991.

O interrogatório de Mladic prosseguirá ao meio-dia desta sexta-feira (pelo horário local), sempre e quando seu delicado estado de saúde permitir, informou em Belgrado a televisão pública "RTS".

Citando fontes da Promotoria sérvia de crimes de guerra, a emissora informou que a primeira sessão de perguntas do promotor foi interrompida na noite de ontem devido à delicada saúde do ex-militar, que teve problemas para se comunicar com o juiz de instrução e com os promotores.

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