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Acordo nuclear com Irã fortalece opção militar dos EUA

Secretário de defesa defendeu o acordo com Teerã em um artigo de opinião, alegando que levará a uma estabilidade mais duradoura

Ashton Carter, secretário de Defesa dos EUA: "A opção militar é real hoje em dia e, como secretário de Defesa, garantirei que continue sendo real no futuro" (Jung Yeon-Je/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 13h12.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos , Ashton Carter, afirmou nesta sexta-feira que o acordo nuclear com o Irã fará com que Washington tenha uma opção militar mais eficaz em caso de necessidade.

Carter defendeu o acordo com Teerã em um artigo de opinião publicado no USA Today, alegando que levará a uma estabilidade mais duradoura.

No entanto, disse que a opção militar ainda estava sobre a mesa e que, se for necessária, será muito mais eficaz como consequência do acordo.

Após longas e árduas negociações, as potências mundiais e o Irã assinaram em julho um texto que busca impedir que Teerã se dote de uma arma nuclear em troca de um levantamento das sanções econômicas sobre a república islâmica.

"A opção militar é real hoje em dia e, como secretário de Defesa, garantirei que continue sendo real no futuro", escreveu Carter.

O presidente americano, Barack Obama, ganhou apoio suficiente no Congresso nesta semana para garantir que o acordo não seja bloqueado.

Mas muitos republicanos acreditam que a república islâmica seguirá buscando uma forma de desenvolver uma bomba atômica.

Teerã sempre negou estas acusações, afirmando que suas capacidades nucleares eram para uso civil.

O Congresso americano votará este polêmico acordo na próxima semana.

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No entanto, disse que a opção militar ainda estava sobre a mesa e que, se for necessária, será muito mais eficaz como consequência do acordo.

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O presidente americano, Barack Obama, ganhou apoio suficiente no Congresso nesta semana para garantir que o acordo não seja bloqueado.

Mas muitos republicanos acreditam que a república islâmica seguirá buscando uma forma de desenvolver uma bomba atômica.

Teerã sempre negou estas acusações, afirmando que suas capacidades nucleares eram para uso civil.

O Congresso americano votará este polêmico acordo na próxima semana.

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