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Acordo de trégua na Síria está "muito perto", diz Conselho da ONU

"Ainda estamos trabalhando na linguagem de alguns parágrafos, mas estamos quase lá", declarou presidente do órgão

Síria: Conselhodeixou claro que a trégua abrangeria todo o território sírio, inclusive o bastião opositor de Ghouta Oriental, sob cerco governamental, e o enclave curdo de Afrin, atacado pela Turquia (Bassam Khabieh/Reuters)
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EFE

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 15h45.

Nações Unidas - Os membros do Conselho de Segurança da ONU estão "muito perto" de um acordo para uma trégua de 30 dias na Síria e esperam aprovar nesta sexta-feira uma resolução nesse sentido, segundo o presidente rotativo do órgão, Mansour al Otaibi.

"Ainda estamos trabalhando na linguagem de alguns parágrafos, mas estamos quase lá", declarou Al Otaibi aos jornalistas.

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Segundo o diplomata, a expectativa é que, após vários atrasos, o projeto de resolução seja votado hoje às 14h30 (horário de Nova York, (16h30 de Brasília).

Al Otaibi atendeu aos jornalistas junto a representantes dos outros nove membros não-permanentes do Conselho de Segurança, enquanto continuavam as negociações de última hora para tentar forjar um compromisso.

Kuwait e Suécia são os principais impulsores desta iniciativa e contam com o apoio dos demais membros eleitos do Conselho e das potências ocidentais.

A Rússia - aliada do governo sírio e que tem direito a veto no Conselho de Segurança - rejeitou nesta quinta-feira a minuta de resolução e propôs uma série de emendas, que seguem sendo discutidas.

De Moscou, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse hoje que seu país está disposto a apoiar o cessar-fogo se receber garantias de que os grupos rebeldes o respeitarão.

Aos jornalistas, o presidente rotativo do Conselho de Segurança deixou claro que a trégua abrangeria todo o território sírio, inclusive o bastião opositor de Ghouta Oriental, sob cerco governamental, e o enclave curdo de Afrin, atacado pela Turquia.

O Conselho de Segurança está há cerca de duas semanas discutindo esta resolução, mas os apelos internacionais por uma trégua se intensificaram nos últimos dias por conta do alto número de baixas nos bombardeios do regime sobre Ghouta Oriental.

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