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Acordo da UE pela Grécia alivia pressão sobre dívida portuguesa

No pregão desta sexta-feira, os títulos da dívida pública eram negociados significativamente abaixo da cotação da última segunda-feira

Nos últimos dias, houve uma das maiores quedas dos juros registradas em Portugal desde o início da crise da dívida no país (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 11h19.

Lisboa - A pressão exercida pelos mercados sobre a dívida pública de Portugal continuava com sua tendência de baixa nesta sexta-feira em consequência do acordo obtido na quinta-feira pela zona do euro sobre conceder um segundo pacote de ajuda financeira à Grécia.

No pregão desta sexta-feira, os títulos da dívida pública eram negociados significativamente abaixo da cotação da última segunda-feira, quando voltaram a atingir novos recordes históricos com vencimento em dois e três anos, com taxas de juros superiores a 20% e 21%, respectivamente.

As obrigações para entrega a dois anos eram pagas no mercado secundário - onde se compram e vendem os títulos adquiridos em leilão público - com juros de 17%, enquanto as com vencimento em três anos eram negociadas com taxas de 16,6%.

Também foi significativa a queda da dívida portuguesa a cinco anos, que dos juros de 18% do início de semana passou para 15,47% nesta sexta-feira.

A taxa de juros das obrigações a dez anos, utilizadas habitualmente como valor de referência, caíram para 11,3%, 1,7 ponto percentual a menos que quatro dias atrás.

Esta foi uma das maiores quedas dos juros registradas em Portugal desde o início da crise da dívida no país, há mais de dez meses.

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Também foi significativa a queda da dívida portuguesa a cinco anos, que dos juros de 18% do início de semana passou para 15,47% nesta sexta-feira.

A taxa de juros das obrigações a dez anos, utilizadas habitualmente como valor de referência, caíram para 11,3%, 1,7 ponto percentual a menos que quatro dias atrás.

Esta foi uma das maiores quedas dos juros registradas em Portugal desde o início da crise da dívida no país, há mais de dez meses.

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