Exame Logo

Acordo da Espanha exigirá banco para abrigar ativo podre

País irá criar um único banco para abrigar todos os ativos contaminados das instituições financeiras espanholas

Espanha irá criar um único banco para abrigar todos os ativos podres das instituições financeiras do país e todas as instituições financeiras irão aumentar suas reservas de capital para 9 por cento em troco da ajuda europeia de 100 bilhões de euros (Philippe Huguen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 11h27.

Madri - A Espanha irá criar um único banco para abrigar todos os ativos podres das instituições financeiras do país e todas as instituições financeiras irão aumentar suas reservas de capital para 9 por cento em troco da ajuda europeia de 100 bilhões de euros, afirmou nesta segunda-feira uma fonte do governo.

Os líderes da zona do euro prometeram ajudar os bancos espanhóis, que ficaram endividados quando estourou a bolha imobiliária há quatro anos. Depois disso, ficou claro que com um em cada quatro trabalhadores desempregado, o país não poderia administrar a crise sem alguma forma de ajuda externa.

Com o aumento dos custos de empréstimo, a fonte disse que a Espanha -a maior economia da zona do euro a pedir assistência até o momento- assinará um memorando de entendimento nesta segunda-feira em Bruxelas, que será seguido por um acordo de empréstimo em 20 de julho, que possivelmente seria com prazo de 15 anos e juros de 3 a 4 por cento.

Os empréstimos serão feitos ao fundo de resgate bancário estatal, o FROB, e contado como uma dívida do governo, apesar de a Espanha esperar que a partir da formação de um supervisor bancário, a ajuda poderá ir diretamente para os bancos.

Veja também

Madri - A Espanha irá criar um único banco para abrigar todos os ativos podres das instituições financeiras do país e todas as instituições financeiras irão aumentar suas reservas de capital para 9 por cento em troco da ajuda europeia de 100 bilhões de euros, afirmou nesta segunda-feira uma fonte do governo.

Os líderes da zona do euro prometeram ajudar os bancos espanhóis, que ficaram endividados quando estourou a bolha imobiliária há quatro anos. Depois disso, ficou claro que com um em cada quatro trabalhadores desempregado, o país não poderia administrar a crise sem alguma forma de ajuda externa.

Com o aumento dos custos de empréstimo, a fonte disse que a Espanha -a maior economia da zona do euro a pedir assistência até o momento- assinará um memorando de entendimento nesta segunda-feira em Bruxelas, que será seguido por um acordo de empréstimo em 20 de julho, que possivelmente seria com prazo de 15 anos e juros de 3 a 4 por cento.

Os empréstimos serão feitos ao fundo de resgate bancário estatal, o FROB, e contado como uma dívida do governo, apesar de a Espanha esperar que a partir da formação de um supervisor bancário, a ajuda poderá ir diretamente para os bancos.

Acompanhe tudo sobre:BancosCrise econômicaEspanhaEuropaFinançasPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame