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Ações policiais na mídia são resposta a complô, diz Erdogan

Incursões no jornal Zaman e na TV Samanyolu marcam uma escalada na batalha de Erdogan contra seu ex-aliado Fetullah Gulen

Tayyp Erdogan: Erdogan acusa Gulen de estabelecer uma estrutura "paralela" no Estado por meio de aliados infiltrados no Judiciário, polícia e outras instituições (Ilmars Znotins/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 13h24.

Izmit - O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira que as incursões policiais em veículos de comunicação ligados a um clérigo muçulmano que vive nos Estados Unidos, durante o fim de semana, fazem parte de uma resposta necessária contra "operações sujas" de inimigos políticos, e rejeitou críticas da União Europeia.

As incursões no jornal Zaman e na TV Samanyolu marcam uma escalada na batalha de Erdogan contra seu ex-aliado Fetullah Gulen, com quem tem estado em confronto aberto desde o início de uma investigação sobre casos de corrupção nos círculos mais próximos do presidente.

Erdogan acusa Gulen de estabelecer uma estrutura "paralela" no Estado por meio de aliados infiltrados no Judiciário, polícia e outras instituições, enquanto fortalecia sua influência através da mídia.

O clérigo nega qualquer ambição de derrubar Edorgan. "Eles gritam liberdade de imprensa, mas (as incursões) não tem nada a ver com isso", disse Edorgan durante a inauguração de uma ampliação de uma refinaria de petróleo perto de Istambul. "Não temos nenhuma preocupação sobre o que a UE deve dizer, se a UE nos aceita como membros ou não, não temos preocupações do tipo", disse ele.

A União Europeia, da qual a Turquia almeja fazer parte, disse no domingo que as ações policiais infringem valores europeus. Nesta segunda-feira, o Comissário de Expansão da UE, Johannes Hahn, disse que as incursões não são "mesmo um convite para que se continue indo adiante" com a Turquia.

A polícia deteve 24 pessoas, incluindo executivos de alto-escalão e ex-chefes de polícia no domingo. Erdogan disse que os padrões democráticos da Turquia estavam em ascensão e que as operações contra a rede de Gulen integram esforços para desenraizar forças antidemocráticas e iriam continuar. "Esse processo é o plantio das sementes de uma nova Turquia", disse ele.

"Aqueles que tentam se envolver em negócios sujos e relações sujas com a esperança de retornar a Turquia a seus antigos dias estão recebendo a resposta necessária, e vão continuar a receber."

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Izmit - O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira que as incursões policiais em veículos de comunicação ligados a um clérigo muçulmano que vive nos Estados Unidos, durante o fim de semana, fazem parte de uma resposta necessária contra "operações sujas" de inimigos políticos, e rejeitou críticas da União Europeia.

As incursões no jornal Zaman e na TV Samanyolu marcam uma escalada na batalha de Erdogan contra seu ex-aliado Fetullah Gulen, com quem tem estado em confronto aberto desde o início de uma investigação sobre casos de corrupção nos círculos mais próximos do presidente.

Erdogan acusa Gulen de estabelecer uma estrutura "paralela" no Estado por meio de aliados infiltrados no Judiciário, polícia e outras instituições, enquanto fortalecia sua influência através da mídia.

O clérigo nega qualquer ambição de derrubar Edorgan. "Eles gritam liberdade de imprensa, mas (as incursões) não tem nada a ver com isso", disse Edorgan durante a inauguração de uma ampliação de uma refinaria de petróleo perto de Istambul. "Não temos nenhuma preocupação sobre o que a UE deve dizer, se a UE nos aceita como membros ou não, não temos preocupações do tipo", disse ele.

A União Europeia, da qual a Turquia almeja fazer parte, disse no domingo que as ações policiais infringem valores europeus. Nesta segunda-feira, o Comissário de Expansão da UE, Johannes Hahn, disse que as incursões não são "mesmo um convite para que se continue indo adiante" com a Turquia.

A polícia deteve 24 pessoas, incluindo executivos de alto-escalão e ex-chefes de polícia no domingo. Erdogan disse que os padrões democráticos da Turquia estavam em ascensão e que as operações contra a rede de Gulen integram esforços para desenraizar forças antidemocráticas e iriam continuar. "Esse processo é o plantio das sementes de uma nova Turquia", disse ele.

"Aqueles que tentam se envolver em negócios sujos e relações sujas com a esperança de retornar a Turquia a seus antigos dias estão recebendo a resposta necessária, e vão continuar a receber."

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