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Karman: Nobel é uma vitória para a 'revolução' no Iêmen

Ganhadora do prêmio também afirmou que é uma honra para todos os árabes, muçulmanos e mulheres

Tawakkol Karman afirmou que "trata-se de uma honra para todos os árabes, muçulmanos e mulheres" (Gamal Noman/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 09h55.

Sanaa - A iemenita Tawakkol Karman declarou nesta sexta-feira à AFP que seu Prêmio Nobel da Paz é "uma vitória para a revolução" no Iêmen, na qual ela desempenha um papel de destaque.

"Este prêmio é uma vitória para a revolução pelo caráter pacífico desta revolução" contra o regime do presidente Ali Abdullah Saleh, afirmou a iemenita, entrevistada na Praça da Mudança em Sanaa, onde os opositores ao regime acampam desde fevereiro.

O Prêmio Nobel da Paz 2011 foi atribuído nesta sexta-feira conjuntamente, pela primeira vez na história, a três mulheres: duas liberianas, a presidente Ellen Johnson Sirleaf e a militante Leymah Gbowee, e uma iemenita, Tawakkol Karman, primeira mulher árabe a receber o prêmio.

"A atribuição deste prêmio é também um reconhecimento pela comunidade internacional de nossa revolução e de sua vitória inevitável", acrescentou Karman.

Em declarações às redes de televisão árabes Al Jazeera e Al Arabiya, Karman dedicou o prêmio aos militantes da "Primavera Árabe".

"Trata-se de uma honra para todos os árabes, muçulmanos e mulheres. Dedico este prêmio a todos os militantes da Primavera Árabe", disse.

"Estou muito contente (...) não esperava receber este prêmio e nem sequer sabia que minha candidatura havia sido apresentada", acrescentou.

Tawakkol Karman, jornalista, foi uma das principais líderes das manifestações que, em janeiro, lançaram a rebelião no Iêmen.

Mãe de três filhos, foi detida brevemente no fim de janeiro por seu papel nas manifestações.

Em 2005 foi a fundadora da organização "Mulheres Jornalistas sem Correntes".

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Sanaa - A iemenita Tawakkol Karman declarou nesta sexta-feira à AFP que seu Prêmio Nobel da Paz é "uma vitória para a revolução" no Iêmen, na qual ela desempenha um papel de destaque.

"Este prêmio é uma vitória para a revolução pelo caráter pacífico desta revolução" contra o regime do presidente Ali Abdullah Saleh, afirmou a iemenita, entrevistada na Praça da Mudança em Sanaa, onde os opositores ao regime acampam desde fevereiro.

O Prêmio Nobel da Paz 2011 foi atribuído nesta sexta-feira conjuntamente, pela primeira vez na história, a três mulheres: duas liberianas, a presidente Ellen Johnson Sirleaf e a militante Leymah Gbowee, e uma iemenita, Tawakkol Karman, primeira mulher árabe a receber o prêmio.

"A atribuição deste prêmio é também um reconhecimento pela comunidade internacional de nossa revolução e de sua vitória inevitável", acrescentou Karman.

Em declarações às redes de televisão árabes Al Jazeera e Al Arabiya, Karman dedicou o prêmio aos militantes da "Primavera Árabe".

"Trata-se de uma honra para todos os árabes, muçulmanos e mulheres. Dedico este prêmio a todos os militantes da Primavera Árabe", disse.

"Estou muito contente (...) não esperava receber este prêmio e nem sequer sabia que minha candidatura havia sido apresentada", acrescentou.

Tawakkol Karman, jornalista, foi uma das principais líderes das manifestações que, em janeiro, lançaram a rebelião no Iêmen.

Mãe de três filhos, foi detida brevemente no fim de janeiro por seu papel nas manifestações.

Em 2005 foi a fundadora da organização "Mulheres Jornalistas sem Correntes".

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