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90% dos afro-americanos da América Latina vivem na pobreza

"Em muitos casos, eles não têm acesso aos serviços básicos", disse o secretário-geral da OEA

Pobreza: "em muitos casos, eles não têm acesso aos serviços básicos", disse o secretário-geral da OEA (Getty Images/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 17h18.

Ao inaugurar a 3ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades de Desenvolvimento Social (Remdes) nesta quarta-feira no Paraguai , o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, informou que 90% das populações afrodescendentes na América Latina e no Caribe vivem em situação de pobreza ou de pobreza extrema.

"Em muitos casos, eles não têm acesso aos serviços básicos", disse Almagro no fórum de Assunção.

Os afrodescendentes representam 30% da população da América Latina e do Caribe, segundo dados da Organização de Estados Americanos (OEA).

Almagro disse que os povos indígenas, 10% da população total da região, enfrentam uma situação similar de pobreza e discriminação.

A prioridade dos governos "deve ser melhorar as condições de plena inclusão em matéria de direitos civis e políticos", afirmou.

"A inclusão social beneficia o crescimento econômico. Crescimento e inclusão devem seguir juntos", garantiu.

O secretário-geral disse que "não se pode ignorar os dados da Cepal que indicam que 167 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza e, delas, 71 milhões se encontram em situação de pobreza extrema".

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Ao inaugurar a 3ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades de Desenvolvimento Social (Remdes) nesta quarta-feira no Paraguai , o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, informou que 90% das populações afrodescendentes na América Latina e no Caribe vivem em situação de pobreza ou de pobreza extrema.

"Em muitos casos, eles não têm acesso aos serviços básicos", disse Almagro no fórum de Assunção.

Os afrodescendentes representam 30% da população da América Latina e do Caribe, segundo dados da Organização de Estados Americanos (OEA).

Almagro disse que os povos indígenas, 10% da população total da região, enfrentam uma situação similar de pobreza e discriminação.

A prioridade dos governos "deve ser melhorar as condições de plena inclusão em matéria de direitos civis e políticos", afirmou.

"A inclusão social beneficia o crescimento econômico. Crescimento e inclusão devem seguir juntos", garantiu.

O secretário-geral disse que "não se pode ignorar os dados da Cepal que indicam que 167 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza e, delas, 71 milhões se encontram em situação de pobreza extrema".

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