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6 mil pessoas são detidas após tentativa de golpe na Turquia

Até agora, as autoridades tinham informado sobre 2.839 soldados detidos, entre eles dezenas de generais

Golpe na Turquia: mais de 2.700 juízes foram destituídos por conta da tentativa dos militares de tomar o poder (Murad Sezer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2016 às 10h21.

Ancara - Cerca de 6 mil pessoas foram detidas após o fracassado golpe de Estado registrado na Turquia na noite de sexta-feira, indicou neste domingo o ministro turco de Justiça, Bekir Bozdag, antes de acrescentar que "haverá mais detenções".

Até agora, as autoridades tinham informado sobre 2.839 soldados detidos, entre eles dezenas de generais, enquanto mais de 2.700 juízes foram destituídos.

O ministro voltou a acusar os seguidores do predicador conservador Fethullah Gülen de terem organizado o golpe.

Bozdag disse que o governo turco seguirá limpando as instituições do Estado e o Exército do que classifica como "organização terrorista de Fethullah Gülen" (FTO).

"O homem número um nisto (o golpe) é Fethullah Gülen. Depois disto, manter Gülen nos Estados Unidos não serve para a amizade entre Turquia e Estados Unidos", disse Bozdag.

Gülen vive há anos em um exílio auto-imposto nos EUA e Ancara exige sua extradição, uma reivindicação que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, repetiu ontem mais uma vez.

Sobre as destituições dos 2.700 juízes, Bozdag destacou que o objetivo é "libertar a judiciário turco".

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Até agora, as autoridades tinham informado sobre 2.839 soldados detidos, entre eles dezenas de generais, enquanto mais de 2.700 juízes foram destituídos.

O ministro voltou a acusar os seguidores do predicador conservador Fethullah Gülen de terem organizado o golpe.

Bozdag disse que o governo turco seguirá limpando as instituições do Estado e o Exército do que classifica como "organização terrorista de Fethullah Gülen" (FTO).

"O homem número um nisto (o golpe) é Fethullah Gülen. Depois disto, manter Gülen nos Estados Unidos não serve para a amizade entre Turquia e Estados Unidos", disse Bozdag.

Gülen vive há anos em um exílio auto-imposto nos EUA e Ancara exige sua extradição, uma reivindicação que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, repetiu ontem mais uma vez.

Sobre as destituições dos 2.700 juízes, Bozdag destacou que o objetivo é "libertar a judiciário turco".

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