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5 visões para o mundo em 2050

Clima instável, megacidades e produtos altamente customizados estão entre as previsões da empresa de logística alemã Deutsche Post DHL para o futuro

Megacidades dominarão a economia mundial, em um dos cenários desenhados pela consultoria (Alex Popescu/DevianArt)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 10h09.

São Paulo - Como será o mundo daqui a quatro décadas? A empresa de logística alemã Deutsche Post DHL ouviu 42 gabaritados especialistas para tentar antecipar os cenários possíveis, levando em consideração diversos aspectos, como economia , tecnologia, sociedade e até o clima . O foco principal, no entanto, são as cadeias de logística e distribuição, ramo de atuação da companhia.

"Em um mundo que está se tornando cada vez menos previsível, temos que ampliar nosso horizonte e pensar em alternativas. Só podemos conceber estratégias robustas e definir o rumo certo se tivermos uma compreensão de diferentes perspectivas", justifica o CEO da empresa, Frank Appel, em comunicado à imprensa.

Para fazer suas previsões, a empresa contou com a ajuda de instituições respeitadas, como o Fórum Econômico Mundial, o grupo Gfk e o Greenpeace.

Confira, a seguir, suas cinco visões para o mundo em 2050:

Cenário 1Clima indomável
Em um mundo marcado pelo consumo desenfreado, o clima sofre com as consequências da exploração exacerbada dos recursos naturais. Os desastres naturais multiplicam-se. A demanda por infraestrutura de transporte também crescem. “Uma super rede mundial de transporte garante uma troca rápida de mercadorias entre os centros de consumo. Mas com o avanço das mudanças climáticas, as cadeias de suprimento são cada vez mais afetadas”, prevê a consultoria.

Cenário 2A era das megacidades
As megacidades tornam-se potências mundiais. Elas são as maiores incentivadoras e também as maiores beneficiadas da transição para um paradigma de crescimento sustentável. Para superar os desafios de continuar a crescer controlando, ao mesmo tempo, as consequências indesejadas, como congestionamentos e emissões de poluentes, as megacidades recorrem à cooperação. “A robótica revoluciona os mundos da produção e dos serviços. Os consumidores mudam de hábitos: os produtos agora são, em sua maioria, alugados, em vez de comprados”, destaca a empresa. Uma super rede transportes, incluindo caminhões, navios e aeronaves, mas também transportes espaciais, conecta as cadeias de suprimentos das megacidades.

Cenário 3 Produção descentralizada
Neste cenário, a industrialização e o consumo personalizados tornam-se uma prática predominante. Os consumidores criam seus próprios designs e fazem seus próprios produtos, com o importante auxílio das impressoras 3D. “Isso leva a uma ascensão de sistemas regionais de comércio, com o fluxo global se restringindo a matérias-primas e dados”, diz a empresa. Os sistemas de energia e infraestrutura de produção e distribuição são cada vez mais descentralizados.


Cenário 4 Protecionismo paralisante
Com a deterioração da economia mundial, o nacionalismo exacerbado emerge e barreiras protecionistas fazem a globalização andar para trás, neste cenário nada animador. O desenvolvimento tecnológico estaciona e os altos preços da energia, derivados da escassez de recursos, levam a conflitos globais pelo controle das reservas. As cadeias de suprimento se regionalizam e tornam-se instrumentos estratégicos para os governos.

Cenário 5 Segurança em primeiro lugar
Nesta visão, o mundo é caracterizado por um alto nível de consumo graças à produção altamente automatizada e barata, mas a ordem é adaptar-se. Em função de mudanças climáticas radicais, as catástrofes naturais interferem nas cadeias de suprimento e o paradigma migra da maximização de eficiência para a mitigação de riscos. Sistemas redundantes de produção predominam na indústria e a principal prioridade é a segurança, com infraestruturas de backup para garantir transporte confiável em tempos perigosos.

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São Paulo - Como será o mundo daqui a quatro décadas? A empresa de logística alemã Deutsche Post DHL ouviu 42 gabaritados especialistas para tentar antecipar os cenários possíveis, levando em consideração diversos aspectos, como economia , tecnologia, sociedade e até o clima . O foco principal, no entanto, são as cadeias de logística e distribuição, ramo de atuação da companhia.

"Em um mundo que está se tornando cada vez menos previsível, temos que ampliar nosso horizonte e pensar em alternativas. Só podemos conceber estratégias robustas e definir o rumo certo se tivermos uma compreensão de diferentes perspectivas", justifica o CEO da empresa, Frank Appel, em comunicado à imprensa.

Para fazer suas previsões, a empresa contou com a ajuda de instituições respeitadas, como o Fórum Econômico Mundial, o grupo Gfk e o Greenpeace.

Confira, a seguir, suas cinco visões para o mundo em 2050:

Cenário 1Clima indomável
Em um mundo marcado pelo consumo desenfreado, o clima sofre com as consequências da exploração exacerbada dos recursos naturais. Os desastres naturais multiplicam-se. A demanda por infraestrutura de transporte também crescem. “Uma super rede mundial de transporte garante uma troca rápida de mercadorias entre os centros de consumo. Mas com o avanço das mudanças climáticas, as cadeias de suprimento são cada vez mais afetadas”, prevê a consultoria.

Cenário 2A era das megacidades
As megacidades tornam-se potências mundiais. Elas são as maiores incentivadoras e também as maiores beneficiadas da transição para um paradigma de crescimento sustentável. Para superar os desafios de continuar a crescer controlando, ao mesmo tempo, as consequências indesejadas, como congestionamentos e emissões de poluentes, as megacidades recorrem à cooperação. “A robótica revoluciona os mundos da produção e dos serviços. Os consumidores mudam de hábitos: os produtos agora são, em sua maioria, alugados, em vez de comprados”, destaca a empresa. Uma super rede transportes, incluindo caminhões, navios e aeronaves, mas também transportes espaciais, conecta as cadeias de suprimentos das megacidades.

Cenário 3 Produção descentralizada
Neste cenário, a industrialização e o consumo personalizados tornam-se uma prática predominante. Os consumidores criam seus próprios designs e fazem seus próprios produtos, com o importante auxílio das impressoras 3D. “Isso leva a uma ascensão de sistemas regionais de comércio, com o fluxo global se restringindo a matérias-primas e dados”, diz a empresa. Os sistemas de energia e infraestrutura de produção e distribuição são cada vez mais descentralizados.


Cenário 4 Protecionismo paralisante
Com a deterioração da economia mundial, o nacionalismo exacerbado emerge e barreiras protecionistas fazem a globalização andar para trás, neste cenário nada animador. O desenvolvimento tecnológico estaciona e os altos preços da energia, derivados da escassez de recursos, levam a conflitos globais pelo controle das reservas. As cadeias de suprimento se regionalizam e tornam-se instrumentos estratégicos para os governos.

Cenário 5 Segurança em primeiro lugar
Nesta visão, o mundo é caracterizado por um alto nível de consumo graças à produção altamente automatizada e barata, mas a ordem é adaptar-se. Em função de mudanças climáticas radicais, as catástrofes naturais interferem nas cadeias de suprimento e o paradigma migra da maximização de eficiência para a mitigação de riscos. Sistemas redundantes de produção predominam na indústria e a principal prioridade é a segurança, com infraestruturas de backup para garantir transporte confiável em tempos perigosos.

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