Palmira: os membros das Forças de Defesa Nacional e engenheiros do exército sírio encontraram a fossa quando realizavam trabalhos de rastreamento (Joseph Eid/AFP)
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2016 às 15h46.
Damasco - Os Grupos de Defesa Nacional, as milícias pró-governo da Síria, encontraram nesta sexta-feira uma vala comum com os corpos de 40 pessoas, entre elas três menores e cinco mulheres, decapitadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na cidade monumental de Palmira.
Fontes no terreno explicaram à agência de notícias oficial síria "Sana" que os corpos também apresentavam sinais de torturas.
Os membros das Forças de Defesa Nacional e engenheiros do exército sírio encontraram a fossa quando realizavam trabalhos de rastreamento no bairro de Masaken al Yahizia, nos arredores de Palmira, que fica no leste da província central síria de Homs.
Esta cidade, cujas ruínas greco-romanas são Patrimônio Mundial da Unesco, foi retomada pelas autoridades sírias no domingo passado, após combates contra o EI, que a controlava desde o último dia 20 de maio.
As fontes acrescentaram que as tarefas de retirada de minas terrestres e de desativação de artefatos explosivos colocados pelos extremistas em Palmira e seus arredores ainda prosseguem.
Ao território sírio chegaram esta semana dois rodízios de sapadores russos a pedido da Síria para ajudar às forças armadas nacionais a "pentear" 180 hectares da cidade, onde poderia haver minas e bombas deixadas pelos terroristas, segundo informações da "Sana".
A agência síria lembrou que quatro dias depois da irrupção do EI em Palmira os radicais assassinaram 400 pessoas.
Matéria atualizada às 15h46