230 milhões de crianças são invisíveis, diz Unicef
Fundo das Nações Unidas para a Infância fez um apelo sobre a importância de registrar as crianças quando nascem
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 10h04.
Nova York -No dia em que completou 67 anos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) fez um apelo sobre a importância de registrar as crianças quando nascem.
A organização divulgou o relatório "Every Child's Birth Right: Inequities and trend in birth registration" que afirma que cerca de 230 milhões de crianças abaixo de cinco anos não possuem registro de nascimento. O número equivale a uma a cada três crianças no mundo. "A certidão de nascimento é mais do que um direito. É como a sociedade te reconhece pela primeira vez e como reconhece a identidade e a existência de cada criança", declarou ontem, 11, a vice-diretora geral do UNICEF. "O registro de nascimento é inclusive a chave para garantir que a criança não seja esquecida, que não lhe neguem nenhum direito e não seja excluída do progresso de sua própria nação", completou. O relatório recolheu análises estatísticas de 161 países, os dados mais recentes e as últimas estimativas disponíveis por o país no registro de nascimentos.
Em 2012, em todo o mundo somente cerca de 60% de todos os recém nascidos foram registrados assim que nasceram. A taxa varia significantemente de acordo com a região. Os números mais baixos estão na Ásia Meridional e na África subsaariana. Os 10 países com taxas mais baixas são: Somália (3%), Libéria (4%), Etiópia (7%), Zâmbia (14%), Chade (16%), Tanzânia (16%), Iêmen (17%), Guiné Bissau (24%), Paquistão (27%) e Congo (28%). Mesmo quando são registradas, muitas não têm nenhum vestígio de seu registro. As crianças que não possuem registro de nascimento e nenhum documento de identificação ficam privadas de ingressar em escolas, de terem tratamentos médicos e seguro social.
Nova York -No dia em que completou 67 anos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) fez um apelo sobre a importância de registrar as crianças quando nascem.
A organização divulgou o relatório "Every Child's Birth Right: Inequities and trend in birth registration" que afirma que cerca de 230 milhões de crianças abaixo de cinco anos não possuem registro de nascimento. O número equivale a uma a cada três crianças no mundo. "A certidão de nascimento é mais do que um direito. É como a sociedade te reconhece pela primeira vez e como reconhece a identidade e a existência de cada criança", declarou ontem, 11, a vice-diretora geral do UNICEF. "O registro de nascimento é inclusive a chave para garantir que a criança não seja esquecida, que não lhe neguem nenhum direito e não seja excluída do progresso de sua própria nação", completou. O relatório recolheu análises estatísticas de 161 países, os dados mais recentes e as últimas estimativas disponíveis por o país no registro de nascimentos.
Em 2012, em todo o mundo somente cerca de 60% de todos os recém nascidos foram registrados assim que nasceram. A taxa varia significantemente de acordo com a região. Os números mais baixos estão na Ásia Meridional e na África subsaariana. Os 10 países com taxas mais baixas são: Somália (3%), Libéria (4%), Etiópia (7%), Zâmbia (14%), Chade (16%), Tanzânia (16%), Iêmen (17%), Guiné Bissau (24%), Paquistão (27%) e Congo (28%). Mesmo quando são registradas, muitas não têm nenhum vestígio de seu registro. As crianças que não possuem registro de nascimento e nenhum documento de identificação ficam privadas de ingressar em escolas, de terem tratamentos médicos e seguro social.