15 países da OEA pedem avanço em revogatório na Venezuela
O grupo de países pediu às autoridades venezuelanas a dar os passos restantes para realizar o referendo "de forma clara, concreta e sem demora"
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2016 às 16h14.
Um conjunto de 15 países da Organização de Estados Americanos ( OEA ) pediu às autoridades venezuelanas nesta quinta-feira que continuem "sem demora" o processo de referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.
Em uma apelação para garantir o exercício dos direitos constitucionais, o grupo de países pediu às autoridades venezuelanas a dar os passos restantes para realizar o referendo "de forma clara, concreta e sem demora", segundo o comunicado conjunto publicado no inglês pelo Departamento de Estado.
Argentina, Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Estados Unidos e Uruguai assinaram a nota, expressando sua expectativa de que a consulta "contribuirá para uma rápida e efetiva resolução das atuais dificuldades políticas, econômicas e sociais" na Venezuela.
Na terça-feira, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, anunciou que a coleta de quatro milhões de assinaturas necessárias para convocar a consulta será no final de outubro, o que impede que a população seja consultada ainda este ano, como pede a oposição.
Caso o referendo seja realizado antes de 10 de janeiro de 2017 e Maduro perca, haverá eleições. Mas se for celebrado depois e o governante for rejeitado, ele será substituído por seu vice-presidente.
"Estamos cientes do anúncio do Conselho Nacional Eleitoral venezuelano", disse a nota.
O grupo de países também reiterou seu pedido de diálogo entre o governo de Maduro e a oposição, após as iniciativas frustradas nos últimos meses.
"Pedimos ao governo da Venezuela e à oposição que mantenha o mais rápido possível um diálogo franco e efetivo, de maneira direta ou com o apoio de facilitadores", disseram na nota.
Na sexta-feira, o deputado opositor Luis Florido, presidente da Comissão de Política Externa do Parlamento (de maioria opositora), se reunirá com o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
Um conjunto de 15 países da Organização de Estados Americanos ( OEA ) pediu às autoridades venezuelanas nesta quinta-feira que continuem "sem demora" o processo de referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.
Em uma apelação para garantir o exercício dos direitos constitucionais, o grupo de países pediu às autoridades venezuelanas a dar os passos restantes para realizar o referendo "de forma clara, concreta e sem demora", segundo o comunicado conjunto publicado no inglês pelo Departamento de Estado.
Argentina, Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Estados Unidos e Uruguai assinaram a nota, expressando sua expectativa de que a consulta "contribuirá para uma rápida e efetiva resolução das atuais dificuldades políticas, econômicas e sociais" na Venezuela.
Na terça-feira, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, anunciou que a coleta de quatro milhões de assinaturas necessárias para convocar a consulta será no final de outubro, o que impede que a população seja consultada ainda este ano, como pede a oposição.
Caso o referendo seja realizado antes de 10 de janeiro de 2017 e Maduro perca, haverá eleições. Mas se for celebrado depois e o governante for rejeitado, ele será substituído por seu vice-presidente.
"Estamos cientes do anúncio do Conselho Nacional Eleitoral venezuelano", disse a nota.
O grupo de países também reiterou seu pedido de diálogo entre o governo de Maduro e a oposição, após as iniciativas frustradas nos últimos meses.
"Pedimos ao governo da Venezuela e à oposição que mantenha o mais rápido possível um diálogo franco e efetivo, de maneira direta ou com o apoio de facilitadores", disseram na nota.
Na sexta-feira, o deputado opositor Luis Florido, presidente da Comissão de Política Externa do Parlamento (de maioria opositora), se reunirá com o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.