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10 carros são incendiados em protesto contra refugiados

O incêndio aconteceu durante uma manifestação contra a política de refugiados do governo de Berlim

Manifestação: alemães protestam contra política de asilo para refugiados (Reuters / Fabrizio Bensch)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2015 às 13h46.

Berlim -- A polícia investiga o incêndio de dez veículos em um estacionamento da cidade de Stralsund, no norte da Alemanha , após uma manifestação contra a política de refugiados do governo de Berlim e uma contramanifestação na cidade.

O ministro do Interior de Mecklenburgo-Antepomerania, estado onde fica Stralsund, Lorenz Caffier, condenou hoje o evento e deu a entender que o incêndio foi provocado pelos contramanifestantes, ao assinalar que os carros pertenciam a participantes da primeira das manifestações.

"A violência não é um meio legítimo para se opor às manifestações que criticam os refugiados", afirmou.

Segundo dados facilitados pelas forças de segurança, ao redor de 400 pessoas participaram ontem de uma manifestação convocada com o mote de "Mecklenburgo-Antepomerania se defende", e outros 180 cidadãos aderiram à contramanifestação.

A polícia, que enviou 230 agentes para evitar distúrbios e manter os dois grupos separados, acredita que o fogo no estacionamento foi provocado e investiga a possível relação com os participantes dos protestos, que se acusam mutuamente.

"Este tipo de ação ataca os valores essenciais de nosso Estado de direito democrático", afirmou o ministro regional de Interior.

Caffier rejeitou todo tipo de violência, independente de qualquer argumento, e prometeu uma investigação transparente.

As forças de segurança estão em alerta por causa da realização amanhã em Colônia, no oeste da Alemanha, de outra manifestação contra a política de asilo, convocada pelo grupo Hooligans contra Salafistas (Hogesa).

De acordo com os sindicatos policiais, foi planejada uma operação com 3.500 agentes, com apoio de diferentes estados, pois os órgãos de inteligência preveem incidentes.

Um juiz proibiu hoje os organizadores de concentrarem, como estava previsto, na estação central da cidade, e transferiu a manifestação para outro bairro para, argumentou, poder garantir que o ato se desenvolva de forma pacífica.

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Berlim -- A polícia investiga o incêndio de dez veículos em um estacionamento da cidade de Stralsund, no norte da Alemanha , após uma manifestação contra a política de refugiados do governo de Berlim e uma contramanifestação na cidade.

O ministro do Interior de Mecklenburgo-Antepomerania, estado onde fica Stralsund, Lorenz Caffier, condenou hoje o evento e deu a entender que o incêndio foi provocado pelos contramanifestantes, ao assinalar que os carros pertenciam a participantes da primeira das manifestações.

"A violência não é um meio legítimo para se opor às manifestações que criticam os refugiados", afirmou.

Segundo dados facilitados pelas forças de segurança, ao redor de 400 pessoas participaram ontem de uma manifestação convocada com o mote de "Mecklenburgo-Antepomerania se defende", e outros 180 cidadãos aderiram à contramanifestação.

A polícia, que enviou 230 agentes para evitar distúrbios e manter os dois grupos separados, acredita que o fogo no estacionamento foi provocado e investiga a possível relação com os participantes dos protestos, que se acusam mutuamente.

"Este tipo de ação ataca os valores essenciais de nosso Estado de direito democrático", afirmou o ministro regional de Interior.

Caffier rejeitou todo tipo de violência, independente de qualquer argumento, e prometeu uma investigação transparente.

As forças de segurança estão em alerta por causa da realização amanhã em Colônia, no oeste da Alemanha, de outra manifestação contra a política de asilo, convocada pelo grupo Hooligans contra Salafistas (Hogesa).

De acordo com os sindicatos policiais, foi planejada uma operação com 3.500 agentes, com apoio de diferentes estados, pois os órgãos de inteligência preveem incidentes.

Um juiz proibiu hoje os organizadores de concentrarem, como estava previsto, na estação central da cidade, e transferiu a manifestação para outro bairro para, argumentou, poder garantir que o ato se desenvolva de forma pacífica.

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