Chineses buscam mercados imobiliários internacionais
Compradores têm fugido do mercado imobiliário de Hong Kong em meio a medidas de resfriamento adotadas pelo governo
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2013 às 14h06.
Hong Kong - Chineses abastados, que alguns em Hong Kong culpam pela alta dos preços de imóveis a níveis recordes, têm fugido do mercado imobiliário da cidade, em meio a medidas de resfriamento adotadas pelo governo que têm incentivado a busca por ativos no exterior.
Para muitos, a busca começa em salões de hoteis de luxo de Hong Kong, que abrigam feiras internacionais de imóveis quase todo fim de semana, oferecendo a investidores imagens de imóveis à venda no exterior.
"Apenas podemos ver as imagens do projeto agora, então teremos que ir para Londres para ver o empreendimento como um todo", afirmou Christina Chen, que viajou com seu marido de Xangai para Hong Kong para ver os planos de um imóvel na região Olympic Park, na capital londrina.
"O retorno do investimento é muito maior em Londres que na China e Hong Kong", afirmou ela no hotel Landmark Mandarin Oriental, um destino popular para exibidores de imóveis.
Chineses da China continental foram responsáveis por 18 por cento das vendas de novas residências de luxo de Hong Kong no primeiro trimestre, o menor nível em quatro anos. No terceiro trimestre do ano passado, o percentual havia sido de 43 por cento, antes do impacto das medidas do governo para resfriar o mercado, segundo a empresa imobiliária Centaline Property Agency.
Hong Kong, onde os preços de imóveis estão entre os mais caros do mundo, impôs uma série de medidas restritivas desde outubro, incluindo uma taxa de 15 por cento sobre estrangeiros que muitos observadores da indústria acreditam que foi direcionada a compradores da China continental.
A busca por imóveis no exterior tem levado os compradores chineses cada vez mais para Inglaterra e Estados Unidos, onde estão ao lado de canadenses como o grupo que mais tem crescido em participação, segundo dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA.
Hong Kong - Chineses abastados, que alguns em Hong Kong culpam pela alta dos preços de imóveis a níveis recordes, têm fugido do mercado imobiliário da cidade, em meio a medidas de resfriamento adotadas pelo governo que têm incentivado a busca por ativos no exterior.
Para muitos, a busca começa em salões de hoteis de luxo de Hong Kong, que abrigam feiras internacionais de imóveis quase todo fim de semana, oferecendo a investidores imagens de imóveis à venda no exterior.
"Apenas podemos ver as imagens do projeto agora, então teremos que ir para Londres para ver o empreendimento como um todo", afirmou Christina Chen, que viajou com seu marido de Xangai para Hong Kong para ver os planos de um imóvel na região Olympic Park, na capital londrina.
"O retorno do investimento é muito maior em Londres que na China e Hong Kong", afirmou ela no hotel Landmark Mandarin Oriental, um destino popular para exibidores de imóveis.
Chineses da China continental foram responsáveis por 18 por cento das vendas de novas residências de luxo de Hong Kong no primeiro trimestre, o menor nível em quatro anos. No terceiro trimestre do ano passado, o percentual havia sido de 43 por cento, antes do impacto das medidas do governo para resfriar o mercado, segundo a empresa imobiliária Centaline Property Agency.
Hong Kong, onde os preços de imóveis estão entre os mais caros do mundo, impôs uma série de medidas restritivas desde outubro, incluindo uma taxa de 15 por cento sobre estrangeiros que muitos observadores da indústria acreditam que foi direcionada a compradores da China continental.
A busca por imóveis no exterior tem levado os compradores chineses cada vez mais para Inglaterra e Estados Unidos, onde estão ao lado de canadenses como o grupo que mais tem crescido em participação, segundo dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA.