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Veja o bairro onde o valor metro quadrado ultrapassa 24.000 reais

Levantamento do portal imobiliário Imovelweb traz os bairros mais caros e mais baratos para comprar e alugar imóveis na cidade de São Paulo

Parque do Ibirapuera, em São Paulo: em Moema, metro quadrado valorizou 16,9% nos últimos doze meses (Germano Lüders/Exame)
GS

Gabriella Sandoval

Publicado em 13 de outubro de 2020 às 20h11.

Última atualização em 15 de março de 2021 às 20h06.

Um estudo imobiliário feito pelo portal Imovelweb mostra que o preço médio de locação de um imóvel padrão (65 m², dois dormitórios e uma vaga de garagem) ficou em R$ 2 mil/mês no mês de setembro, um aumento de 0,8% em relação a agosto. A alta chega a 4,2% considerando o acumulado do ano, e a 6% na análise dos últimos 12 meses.

Os bairros mais caros para alugar

Entre os bairros mais caros para alugar um imóvel se destacam Vila Olímpia (4.793 reais), Vila Cordeiro (4.713 reais) e Itaim Bibi (4.683 reais). Na Vila Cordeiro, a valorização anual foi de 13,9%, enquanto nos outros dois bairros ela ficou em torno de 4,1%. Entre os bairros mais baratos estão Vila Sabrina (1.020 reais, Jardim Miriam (1.158 reais) e Vila Chabilândia (1.166 reais).

Valor de venda

Os dados da pesquisa feita pelo Imovelweb também apontam o crescimento no valor médio das vendas de imóveis em São Paulo. O preço médio do metro quadrado em setembro foi de 6.220 reais – um leve aumento de 0,3% em relação ao mês de agosto. No ano, a alta acumulada é de 1,4%, mesmo percentual de crescimento nos últimos doze meses.

Na cidade, os bairros onde o metro quadrado é mais alto são: Moema (24.274 reais), Jardim Panorama (22.660 reais) e Cidade Jardim (22.480 reais). Enquanto nos dois últimos houve uma desvalorização nos últimos doze meses de 8,2% e 4,1%, respectivamente, em Moema, ao contrário, a valorização anual foi de 16,9%.

Aluguel como investimento

O Imovelweb trouxe ainda o índice de rentabilidade imobiliária, que relaciona o preço de venda e o valor de locação do imóvel. Com isso, chega-se ao tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice se manteve em 5,5%. Isso significa que são necessários 18,1 anos para obter o valor investido no imóvel – 4,4% a menos do que há um ano.

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