Oportunidades em renda fixa podem acabar em breve; entenda por que e como aproveitá-las a tempo
Alta de juros e inflação garantem maior rentabilidade e segurança para o investidor, mas até quando?
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2022 às 08h00.
Se há algum tempo era comum ouvir questionamentos como “ a renda fixa morreu? ”, hoje os comentários e análises se concentram no bom momento e no forte crescimento dessa classe de investimentos. O fator que mais impacta a volta dos holofotes para o ativo é a alta da taxa Selic , que saiu da mínima histórica de 2% ao ano, em agosto de 2020, para 13,25% a.a, agora em julho de 2022.
Em termos de contextualização, o mundo passa por um período de incertezas com a guerra na Ucrânia, a crise econômica nos Estados Unidos, a inflação nas alturas em dezenas de países e a alta das taxas de juros para tentar conter os preços. Aqui no Brasil, ainda contamos com mais um fator que impacta os mercados: estamos em ano eleitoral.
A decisão de política monetária que coloca a Selic acima dos 13% tem como objetivo conter a inflação, que no acumulado dos últimos 12 meses já alcança os 11,89% e afeta o bolso dos brasileiros. Por outro lado, a alta dos juros beneficia os investidores, que encontram, na renda fixa, opções de ativos com boa rentabilidade e baixo risco .
No cenário de instabilidade econômica e política, é comum que os investidores busquem investimentos que garantam a segurança do seu patrimônio e evitem aqueles com maior propensão ao risco. E é o que está acontecendo. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, o volume de captação no mercado de capitais brasileiro caiu 12,1% no primeiro semestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021.
Essa queda foi puxada principalmente pelo recuo nas captações de renda variável, que diminuíram 75,1% nos seis primeiros meses deste ano. Em contrapartida, as captações em renda fixa cresceram 25% no primeiro semestre de 2022, com R$ 202 bilhões em captações.
Os dados são o reflexo do movimento do investidor para proteger o patrimônio da inflação e encontrar boas oportunidades de ganhar dinheiro com a alta dos juros. Com a alta da taxa Selic, é possível encontrar ativos que rendem de 6% a 8% acima da inflação .
Mas até onde vão as oportunidades na renda fixa?
Apesar do bom momento, vários especialistas alertam para o futuro da curva de juros e argumentam que, se a taxa está agora em 13,25%, ela pode estar próxima de começar um movimento de queda. A análise é feita olhando o histórico de movimentações da curva de juros ao longo dos anos, que tende a cair após atingir o pico.
Mesmo que essa troca de direção demore a acontecer, a tendência é que ela ocorra em algum momento no longo prazo. Ou seja, a janela de oportunidades nessa classe de ativos pode acabar em breve.
Para ajudar o investidor a encontrar e aproveitar as oportunidades ainda disponíveis da renda fixa, a EXAME e o BTG Pactual prepararam a masterclass gratuita “A janela da renda fixa” .
Marcada para acontecer no dia 11 de agosto, às 19h30, a aula será comandada por Frederico Khouri, especialista em renda fixa e Associate Director na área de Credit research do BTG Pactual. Para participar, basta se cadastrar gratuitamente clicando aqui.
Na aula, Khouri vai explicar como o investidor pode encontrar os títulos certos de renda fixa, como fugir das armadilhas dos títulos ruins e como montar uma carteira com alto rendimento para os próximos ano s .
Com anos de experiência no mercado financeiro, Khouri é responsável pelas análises de ofertas primárias e mercado secundário de ativos de crédito privado corporativo, além de análises para crédito privado bancário.
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