Qual é o momento certo para começar a investir no exterior?
Não é necessário ter experiência no mercado doméstico antes de diversificar a carteira
EXAME Solutions
Publicado em 23 de agosto de 2024 às 14h00.
Investir no exterior é uma estratégia cada vez mais acessível e relevante para investidores brasileiros que buscam diversificar seus portfólios e reduzir riscos.
Paula Zogbi, especialista da fintech Nomad, explica que não existe um perfil específico de investidor para começar a investir fora do Brasil. "Existem opções conservadoras, moderadas e arriscadas para investimentos no exterior. O importante é considerar a variação cambial e evitar expor parte do portfólio que não pode oscilar significativamente, como reservas de emergência e investimentos de curto prazo", afirma Paula.
Segundo ela, diversificar globalmente pode até diminuir o risco de uma carteira, especialmente para investidores que já têm um perfil mais arrojado.
Investidores iniciantes e o mercado internacional
Para quem está dando os primeiros passos no mundo dos investimentos, Paula destaca que não é necessário ter experiência no mercado doméstico antes de investir no exterior.
"A lógica dos investimentos é a mesma, seja no Brasil ou no exterior: quanto antes começar, maiores serão os efeitos do longo prazo na sua carteira", diz.
Uma das opções mais indicadas para quem está começando são os ETFs (Exchange Traded Funds), que oferecem diversificação temática em um único investimento. Esses fundos permitem ao investidor seguir uma estratégia específica sem precisar se preocupar com a escolha individual dos ativos, pois a gestão é feita por profissionais especializados.
Quanto é necessário para começar a investir no exterior?
O acesso ao mercado internacional nunca foi tão democrático. Paula Zogbi destaca que, através da Nomad, é possível investir em ETFs a partir de apenas um dólar. Isso significa que, independentemente do capital disponível, qualquer investidor pode começar a construir sua presença no mercado global.