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No radar: restrições nos EUA, aquisições e o que mais move o mercado

Bolsas seguem em tom negativo, após Nova York endurecer medidas de isolamento para conter nova onda de coronavírus

A man wears a face mask as he check his phone in Times Square on March 22, 2020 in New York City. - Coronavirus deaths soared across the United States and Europe on despite heightened restrictions as hospitals scrambled to find ventilators. (Photo by Kena Betancur / AFP) (Photo by KENA BETANCUR/AFP via Getty Images) (KENA BETANCUR/AFP via/Getty Images)

A man wears a face mask as he check his phone in Times Square on March 22, 2020 in New York City. - Coronavirus deaths soared across the United States and Europe on despite heightened restrictions as hospitals scrambled to find ventilators. (Photo by Kena Betancur / AFP) (Photo by KENA BETANCUR/AFP via Getty Images) (KENA BETANCUR/AFP via/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 19 de novembro de 2020 às 07h11.

Última atualização em 19 de novembro de 2020 às 08h43.

Os investidores estrangeiros seguem em postura defensiva nesta quinta-feira, 19, após novas medidas para conter o avanço do coronavírus serem adotadas nos Estados Unidos. Depois de Chicago e San Francisco, foi a vez da capital do mercado financeiro, Nova York, endurecer as regras de isolamento, voltando a fechar as escolas já nesta quinta. A cidade havia sido a primeira entre as maiores do país, a reabrir seu sistema de ensino presencial.

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Com o medo de que novos isolamentos desacelerem – e até retardem – a recuperação da maior economia do mundo, os índices futuros americanos recuam cerca de 0,5%, estendendo as perdas do dia anterior. Na Europa, onde todas as bolsas estão no vermelho, o Stoxx 600% cai quase 1% nesta manhã.

A nova onda de isolamento no país deve dar ainda mais relevância para os indicadores econômicos de alta frequência dos Estados Unidos, como os pedidos semanais de seguro desemprego, que será divulgado hoje.

Em queda contínua desde meados de setembro (considerando os números revisados), o mercado espera uma estabilização em relação aos dados apresentados na última semana, com queda de apenas 2.000 pedidos para 707.000. Um número muito maior deve elevar ainda mais os temores sobre o recente aumento do número de casos no país.

Também na agenda econômica americana estarão as vendas de casas usadas, que serve como termômetro do mercado imobiliário no país. Depois de quatro altas mensais consecutivas, a estimativa é de queda 1,2% das vendas.

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No Brasil, sem dados econômicos relevantes para serem divulgados, as atenções devem se voltar para o noticiário corporativo, que segue agitado.

PetroRio adquire campos da BP

A PetroRio anunciou nesta manhã, por meio de fato relevante, a compra de 35,7% do Campo de Wahoo e de 60% do Campo de Itaipu da BP Energy Brasil. A transação terá uma parcela fixa de 100 milhões de dólares, que será divida em cinco pagamentos. O valor pode ser elevado para 140 milhões de dólares, dependendo do desempenho do negócio.

Rede D’Or vai às compras

Próximo de arrecadar mais de quase 10 bilhões de reais em oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a Rede D’Or anunciou a compra, por meio de sua afiliada Hospitais Integrados da Gávea, de 100% do Hospital América, localizado em Mauá, no ABC Paulista. Sua infraestrutura conta com 112 leitos. A compra ainda precisa de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

CADE dá sinal verde para compra da Liquigás

O CADE aprovou a compra da totalidade das ações Liquigás pelo grupo formado por Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás. Mas, segundo a Itaúsa, mesmo que a operação seja concluída ainda em 2020, ela não irá impactar de forma significativa  seu resultado do último trimestre. "Este novo investimento está alinhado à estratégia de alocação de capital da Itaúsa e permite à companhia associar-se a um parceiro estratégico, a Copagaz, com valores compatíveis e com excelência operacional, que permitirá a captura de sinergias importantes e a entrada em um dos maiores mercados de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) do mundo", afirmou a companhia em fato relevante.

Retrospectiva

No último pregão, o Ibovespa caiu 1,05% e encerrou em 106.119,09 pontos. Já o dólar subiu 0,13% e fechou cotado a 5,337 reais.

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