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Tesouro Direto é opção para pequeno investidor

Brasília - Basta a inflação dar sinais de alta, mesmo que momentâneos, para o cidadão que tem algum recurso para poupar passe a se preocupar com os investimentos, seja em caderneta de poupança, seja em fundos administrados pelos bancos ou em ações.São muitos os produtos oferecidos por bancos e demais instituições financeiras e cabe a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Basta a inflação dar sinais de alta, mesmo que momentâneos, para o cidadão que tem algum recurso para poupar passe a se preocupar com os investimentos, seja em caderneta de poupança, seja em fundos administrados pelos bancos ou em ações.
São muitos os produtos oferecidos por bancos e demais instituições financeiras e cabe a cada correntista procurar o investimento mais adequado ao seu perfil de aplicador.

Para o pequeno investidor, que pensa em fazer poupança de longo prazo, uma das opções tem sido o Tesouro Direto. O programa oferece títulos da dívida pública federal e o poupador, muitas vezes, pode fugir das altas taxas de administração cobradas pelos bancos para certos investimentos.

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Isso possibilita aumento do ganho em suas aplicações, pois o programa vende títulos a pessoas físicas diretamente. Basta para isso ter R$ 100,00, valores em 25 de março deste ano, e iniciar a aplicação, que pode ser feita pela internet.

Ele tem como fugir, no entanto, da custódia de uma instituição financeira na hora de fazer a aplicação. Algumas instituições não cobram a taxa de custódia, como é possível verificar no site do Tesouro. Outra taxa deverá ser paga à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) no momento da compra dos títulos.

Os títulos podem ser regatados a qualquer momento em valores de mercado e o aplicador tem a garantia de recompra do próprio Tesouro Nacional, todas as quartas-feiras. Caso o poupador prefira, pode autorizar uma das instituições financeiras credenciadas a operar em seu nome.

Recentemente o Tesouro Nacional deixou de ofertar alguns títulos, com prazos menores, por outros de vencimentos mais longos como as Notas do Tesouro Nacional - Série F, com vencimento em 1º de janeiro de 2021. O título passa a ser o papel prefixado (com rentabilidade conhecida na hora da compra) mais longo ofertado pelo governo.

Além da NTN-F, o Tesouro passou a ofertar papéis pós-fixados conhecidos como Letras Financeiras do Tesouro (LFT) com vencimentos em março de 2013 e de 2015, e Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) Principal com vencimento em 15 de maio de 2035. Com isso, deixa de ofertar NTN-F com vencimento em 2014 e LFT com vencimento em 2012 e de 2014.

No caso do título com vencimento em 2035, David Athayde, da área institucional do Tesouro Nacional, explica que, embora seja um título de longo prazo, o papel tem seu rendimento atrelado à inflação e oferece além disso uma taxa adicional.

"Ele tem a tranquilidade de que vai ter um título corrigido pela inflação ao londo de todo esse tempo. Além de não perder o valor real do dinheiro que ele aplicou, ele vai ter uma variação a mais. Ou seja, o dinheiro dele não vai ter corrosão".

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