Sem grau de investimento, dólar segue valorizado ante real
A perda do selo de pagador por uma segunda agência de risco pode representar uma queda no investimento estrangeiro direto e no investimento em carteira
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 19h36.
Após a agência de classificação de risco Fitch retirar hoje o grau de investimento do Brasil, com um corte da nota soberana do país, a consultoria MCM avalia que a notícia deve impulsionar novas saídas de recursos estrangeiros da economia local, além da manutenção da valorização do dólar. A nota do Brasil passou de BBB- para BB+.
Nesse momento, na visão dos analistas da casa, a perda do selo de pagador por uma segunda agência de risco pode representar uma queda no investimento estrangeiro direto e no investimento em carteira.
Para eles, a presença dos investidores internacionais deverá recuar de US$ 60 bilhões em 2015 para cerca de US$ 45 bilhões até dezembro do ano que vem. Já o investimento em carteira, que somou US$ 30 bilhões este ano, poderá cair para US$ 10 bilhões em 2016.
Em relatório, a MCM aponta que os efeitos negativos sobre esse fluxo de investimentos devem ser vistos no início do próximo ano, em compasso de espera de que a Moody’s também retire o grau de investimento do país em breve, também com perspectiva negativa.
A Standard & Poor’s retirou a nota do Brasil em setembro último.
Após a agência de classificação de risco Fitch retirar hoje o grau de investimento do Brasil, com um corte da nota soberana do país, a consultoria MCM avalia que a notícia deve impulsionar novas saídas de recursos estrangeiros da economia local, além da manutenção da valorização do dólar. A nota do Brasil passou de BBB- para BB+.
Nesse momento, na visão dos analistas da casa, a perda do selo de pagador por uma segunda agência de risco pode representar uma queda no investimento estrangeiro direto e no investimento em carteira.
Para eles, a presença dos investidores internacionais deverá recuar de US$ 60 bilhões em 2015 para cerca de US$ 45 bilhões até dezembro do ano que vem. Já o investimento em carteira, que somou US$ 30 bilhões este ano, poderá cair para US$ 10 bilhões em 2016.
Em relatório, a MCM aponta que os efeitos negativos sobre esse fluxo de investimentos devem ser vistos no início do próximo ano, em compasso de espera de que a Moody’s também retire o grau de investimento do país em breve, também com perspectiva negativa.
A Standard & Poor’s retirou a nota do Brasil em setembro último.