Qual a melhor aplicação para um horizonte de 3 meses?

Dúvida do internauta: Tenho 8.000 reais que não vou usar nos próximos três meses. Qual seria a melhor aplicação para não deixar essa quantia parada na conta?

Resposta de Samy Dana*:

A escolha do instrumento financeiro depende do prazo que se pretende manter o recurso investido.

No curto prazo, as melhores alternativas são os instrumentos mais conservadores e com boa liquidez, como CDB s, Poupança e Fundos Referenciados DI.

Como as taxas de juros caíram fortemente nos últimos meses, você obterá uma rentabilidade pouco atraente nessas aplicações.

Para buscar uma maior rentabilidade, você deverá compor e diversificar os recursos em produtos um pouco menos conservadores. Recomendo a seguinte destinação:

1. Dois mil reais (25% da sua reserva) em um fundo de inflação IMA-B 5, que busca juros reais, ou seja, retornos acima da inflação. Esses fundos mantêm lastro em títulos do governo Notas do Tesouro Nacional-série B.

2. Dois mil reais (25% da sua reserva) em um fundo de Renda Fixa Crédito Privado. Esses fundos aplicam em títulos privados e têm perspectivas de ganho acima do CDI.

3) Quatro mil reais (50% da sua reserva) em CDBs, Poupança e Fundos Referenciados DI. Dê preferência aos Fundos Referenciados DI que cobram taxa de administração de no máximo 0,5% ao ano. Infelizmente, muitas casas gestoras cobram taxas exorbitantes, que deixam os investimentos desinteressantes.

Vale notar que a diferença de rentabilidade auferida nas aplicações sugeridas é muito pequena em razão do valor aplicado e do prazo. A sugestão de diversificação, nesse caso, tem intenção puramente educativa. Veja nas tabelas:

Rentabilidade CDBs

Rentabilidade fundo DI

Rentabilidade fundo de renda fixa com crédito privado

Rentabilidade fundo de renda fixa IMA-B 5

(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais. Esta resposta foi escrita em parceria com Alex Del Giglio, economista pela Univerisidade de São Paulo (USP), com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestrado em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda., com sede em Manaus.

Perguntas, críticas e observações em relação a esta resposta? Deixe um comentário abaixo!

Envie suas dúvidas sobre planejamento financeiro e investimentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.

Dúvida do internauta: Tenho 8.000 reais que não vou usar nos próximos três meses. Qual seria a melhor aplicação para não deixar essa quantia parada na conta?

Resposta de Samy Dana*:

A escolha do instrumento financeiro depende do prazo que se pretende manter o recurso investido.

No curto prazo, as melhores alternativas são os instrumentos mais conservadores e com boa liquidez, como CDB s, Poupança e Fundos Referenciados DI.

Como as taxas de juros caíram fortemente nos últimos meses, você obterá uma rentabilidade pouco atraente nessas aplicações.

Para buscar uma maior rentabilidade, você deverá compor e diversificar os recursos em produtos um pouco menos conservadores. Recomendo a seguinte destinação:

1. Dois mil reais (25% da sua reserva) em um fundo de inflação IMA-B 5, que busca juros reais, ou seja, retornos acima da inflação. Esses fundos mantêm lastro em títulos do governo Notas do Tesouro Nacional-série B.

2. Dois mil reais (25% da sua reserva) em um fundo de Renda Fixa Crédito Privado. Esses fundos aplicam em títulos privados e têm perspectivas de ganho acima do CDI.

3) Quatro mil reais (50% da sua reserva) em CDBs, Poupança e Fundos Referenciados DI. Dê preferência aos Fundos Referenciados DI que cobram taxa de administração de no máximo 0,5% ao ano. Infelizmente, muitas casas gestoras cobram taxas exorbitantes, que deixam os investimentos desinteressantes.

Vale notar que a diferença de rentabilidade auferida nas aplicações sugeridas é muito pequena em razão do valor aplicado e do prazo. A sugestão de diversificação, nesse caso, tem intenção puramente educativa. Veja nas tabelas:

Rentabilidade CDBs

Rentabilidade fundo DI

Rentabilidade fundo de renda fixa com crédito privado

Rentabilidade fundo de renda fixa IMA-B 5

(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais. Esta resposta foi escrita em parceria com Alex Del Giglio, economista pela Univerisidade de São Paulo (USP), com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestrado em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda., com sede em Manaus.

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