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Poupança tem mais saques do que depósitos pelo 11º mês

Saques superaram os depósitos em R$ 1,303 bilhão no mês, pior resultado para novembro na série histórica do Banco Central

Poupança: no mês passado, os clientes bancários sacaram R$ 166,885 bilhões, o maior volume da série (Divulgação/Imovelweb)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 14h57.

Brasília - Os saques da poupança superaram os depósitos em R$ 1,303 bilhão, em novembro. Esse foi o 11º mês seguido de retirada líquida de recursos e o pior resultado para meses de novembro na série histórica do Banco Central (BC), iniciada em janeiro de 1995.

Em novembro de 2014, houve mais depósitos do que retiradas, com captação líquida de R$ 2,534 bilhões. Nos 11 meses deste ano, a retirada líquida (descontados os depósitos) totaliza R$ 58,357 bilhões.

No mês passado, os clientes bancários sacaram R$ 166,885 bilhões, o maior volume da série. Os depósitos chegaram a R$ 165,582 bilhões. De janeiro a novembro, os depósitos somaram R$ 1,708 trilhão e os saques, R$ 1,766 trilhão.

A poupança tem perdido atratividade devido à taxa básica de juros, a Selic, mais alta, o que torna outras aplicações mais atraentes. Outro fator é a inflação mais alta do que a remuneração da poupança.

Além disso, há menos dinheiro para aplicar devido à alta dos preços, ao endividamento das famílias e ao aumento do desemprego.

A poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR), tipo de taxa variável. A taxa básica de juros, a Selic, está em 14,25% e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 9,93% em 12 meses até outubro.

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Em novembro de 2014, houve mais depósitos do que retiradas, com captação líquida de R$ 2,534 bilhões. Nos 11 meses deste ano, a retirada líquida (descontados os depósitos) totaliza R$ 58,357 bilhões.

No mês passado, os clientes bancários sacaram R$ 166,885 bilhões, o maior volume da série. Os depósitos chegaram a R$ 165,582 bilhões. De janeiro a novembro, os depósitos somaram R$ 1,708 trilhão e os saques, R$ 1,766 trilhão.

A poupança tem perdido atratividade devido à taxa básica de juros, a Selic, mais alta, o que torna outras aplicações mais atraentes. Outro fator é a inflação mais alta do que a remuneração da poupança.

Além disso, há menos dinheiro para aplicar devido à alta dos preços, ao endividamento das famílias e ao aumento do desemprego.

A poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR), tipo de taxa variável. A taxa básica de juros, a Selic, está em 14,25% e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 9,93% em 12 meses até outubro.

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