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Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 17h53.
Durante os quatro anos em que representou o governo brasileiro em Washington, o embaixador Rubens Barbosa tinha todas as facilidades que um diplomata em sua posição merece. Menos uma. Aficionado de charutos cubanos -- fuma há mais de 30 anos --, o embaixador era obrigado a incríveis ginásticas para manter o hábito sem infringir as leis americanas, que até hoje definem qualquer importação de produtos da ilha de Fidel Castro como "comércio com o inimigo". É uma infração passível de multa e até de prisão. A solução foi pedir a ajuda de embaixadores de outros países centro-americanos, que tinham contato mais próximo com Cuba (única maneira de ter acesso a suas marcas prediletas). Mas havia outros estratagemas. "Não foram poucas as vezes em que eu pedia para me enviarem charutos pelo correio. Como tinha imunidade diplomática, sabia que minha correspondência pessoal não seria violada", lembra o embaixador, que há um ano deixou o Itamaraty para dedicar-se à sua empresa de consultoria em comércio exterior. Apesar das dificuldades, o amor pelos "puros" não arrefeceu durante a temporada americana de Rubens Barbosa. Pelo contrário. "Acabei aprendendo a apreciar outros labels que não conhecia tão bem, como os charutos da República Dominicana e até mesmo os brasileiros", diz. Hoje, com uma tabacaria particular de fazer inveja, o embaixador não titubeia na hora de apontar marcas e formatos favoritos. A pedido de EXAME PRIMEIRA PESSOA, ele revelou quais são:
Hoyo de Monterrey | Cohiba | Alonso Menendez |
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El Rey Del Mundo | Romeo y Julieta | Arturo Fuente |
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