Os fundos de investimentos mais rentáveis do mês

São Paulo - Os fundos cambiais e os multimercados macro, que tentam antecipar os movimentos de juros e câmbio , lideram os ganhos neste mês até dia 22, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Os cambiais têm rendimento médio de 2,64% e os multimercados, de 2,38%, bem acima da variação do CDI, de 0,74% no mesmo período.

Os multimercados ganham com a alta do dólar em maio, que também ajuda os cambiais, e com a aposta na queda dos juros de longo prazo.

Também por conta da queda dos juros longos, os fundos renda fixa índices acumulam ganho médio de 1,65%, também bem acima do CDI. Esses fundos aplicam em papéis longos do Tesouro corrigidos pela inflação do IPCA, as NTN-B.

O juro pago além da inflação caiu neste mês, de 6,03% ao ano para 5,85% até hoje no caso do papel com vencimento em 2050. Com isso, os papéis antigos nas carteiras dos fundos, com taxas mais altas, se valorizaram e aumentaram o valor das cotas.

A tendência é que os juros longos continuem caindo à medida que o Banco Central (BC) reforça o combate à inflação e o governo aprova medidas de ajuste que garantam o equilíbrio fiscal do país por um período mais longo.

Já os fundos de ações sofreram com o ajuste da bolsa depois da forte alta de abril. As carteiras que usam o Ibovespa como referência caem 1,27% no mês, menos que o recuo de 3,29% do índice.

A diferença é provocada pelo fato de a queda no Ibovespa estar concentrada em poucos papéis, em especial a Vale e a Petrobras. Os fundos FGTS Vale acumulam perda de 10,62% em maio e de 5,79% no ano. Já os FGTS Petrobras perdem 1,11% no mês, mas ganham 45,79% no ano.

Os fundos em geral registram investimentos líquidos de R$ 2,840 bilhões no mês, elevando o acumulado no ano para R$ 15,693 bilhões. A captação em maio é puxada pelos fundos curto prazo e renda fixa, com os resgates concentrados em fundos DI.

Os fundos de ações seguem perdendo depósitos e acumulam saída de R$ 593 milhões no mês e R$ 7,793 bilhões no ano. Em 12 meses, saíram dos fundos de ações R$ 16 bilhões.

Com patrimônio de R$ 180 bilhões, os fundos de ações representam hoje apenas 6,34% do total investido em fundos, de R$ 2,840 trilhões, incluindo os fundos no exterior (offshore).

Abaixo, os principais dados do mercado de fundos, segundo a Anbima:

São Paulo - Os fundos cambiais e os multimercados macro, que tentam antecipar os movimentos de juros e câmbio , lideram os ganhos neste mês até dia 22, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Os cambiais têm rendimento médio de 2,64% e os multimercados, de 2,38%, bem acima da variação do CDI, de 0,74% no mesmo período.

Os multimercados ganham com a alta do dólar em maio, que também ajuda os cambiais, e com a aposta na queda dos juros de longo prazo.

Também por conta da queda dos juros longos, os fundos renda fixa índices acumulam ganho médio de 1,65%, também bem acima do CDI. Esses fundos aplicam em papéis longos do Tesouro corrigidos pela inflação do IPCA, as NTN-B.

O juro pago além da inflação caiu neste mês, de 6,03% ao ano para 5,85% até hoje no caso do papel com vencimento em 2050. Com isso, os papéis antigos nas carteiras dos fundos, com taxas mais altas, se valorizaram e aumentaram o valor das cotas.

A tendência é que os juros longos continuem caindo à medida que o Banco Central (BC) reforça o combate à inflação e o governo aprova medidas de ajuste que garantam o equilíbrio fiscal do país por um período mais longo.

Já os fundos de ações sofreram com o ajuste da bolsa depois da forte alta de abril. As carteiras que usam o Ibovespa como referência caem 1,27% no mês, menos que o recuo de 3,29% do índice.

A diferença é provocada pelo fato de a queda no Ibovespa estar concentrada em poucos papéis, em especial a Vale e a Petrobras. Os fundos FGTS Vale acumulam perda de 10,62% em maio e de 5,79% no ano. Já os FGTS Petrobras perdem 1,11% no mês, mas ganham 45,79% no ano.

Os fundos em geral registram investimentos líquidos de R$ 2,840 bilhões no mês, elevando o acumulado no ano para R$ 15,693 bilhões. A captação em maio é puxada pelos fundos curto prazo e renda fixa, com os resgates concentrados em fundos DI.

Os fundos de ações seguem perdendo depósitos e acumulam saída de R$ 593 milhões no mês e R$ 7,793 bilhões no ano. Em 12 meses, saíram dos fundos de ações R$ 16 bilhões.

Com patrimônio de R$ 180 bilhões, os fundos de ações representam hoje apenas 6,34% do total investido em fundos, de R$ 2,840 trilhões, incluindo os fundos no exterior (offshore).

Abaixo, os principais dados do mercado de fundos, segundo a Anbima: