O que os brasileiros mais compraram na Cyber Monday, segundo a Cielo
Lojas de móveis e eletrônicos tiveram crescimento de 32,5% em relação à data no ano passado, enquanto as vendas de vestuário recuaram 16,5%
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2020 às 17h01.
Última atualização em 1 de dezembro de 2020 às 17h28.
O forte crescimento das vendas no comércio eletrônico salvou o resultado do varejo na Cyber Monday, a segunda-feira depois da Black Friday, 30. É o que revelam dados da Cielo, a maior credenciadora de cartões do país.
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As vendas online na segunda cresceram 34,5% no critério do faturamento nominal (ou seja, sem desconto da inflação) na comparação com a mesma data no ano passado. As vendas do varejo físico, por sua vez, tiveram queda de 3,6%, ainda sob impacto das medidas de isolamento social decorrentes da pandemia do novo coronavírus.
No equilíbrio de forças entre o e-commerce (cujo peso ainda é reduzido em relação ao total) e as lojas físicas, o varejo brasileiro ficou no zero a zero na Cyber Monday na comparação com o mesmo período de 2019.
Os dados da Cielo revelaram também os setores que tiveram maior crescimento nas vendas (sempre pelo critério do faturamento nominal) em relação à Cyber Monday do ano passado.
Veja o ranking dos segmentos que mais cresceram nas vendas:
- Móveis, eletro e departamento: +32,5%
- Materiais para construção: +20,6%
- Supermercados: +11,2%
- Pet shops: +9,3%
- Farmácias: +3,8%
E o ranking dos segmentos com maior queda nas vendas:
- Turismo e transporte: -36,5%
- Vestuário: -16,5%
- Demais setores: -12,9%
- Varejo de alimentos: -11,9%
- Ótica e joalherias: -2,1%
A Cielo também divulgou o desempenho por estados na Cyber Monday. Veja os que mais consumiram na comparação com a mesma data do ano passado:
- Goiás: +15%
- Mato Grosso: +14,7%
- Pará: +11,8%
- Minas Gerais: +4,4%
- Ceará: +2,6%
E os estados que tiveram a maior queda no faturamento nominal:
- Rio de Janeiro: -12,9%
- São Paulo: -12%
- Distrito Federal: -11,9%
- Rio Grande do Sul: -7,7%
- Pernambuco: -6,4%