Novos nomes do Tesouro Direto passam a valer nesta terça
Títulos públicos negociados pelo Tesouro Direto passam a contar com nomes mais simples, que sugerem como funciona a forma de remuneração de cada papel
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2015 às 10h19.
São Paulo - Os novos nomes dos títulos públicos , negociados pela plataforma online Tesouro Direto , começam a valer a partir desta terça-feira (10).
Com as mudanças, os títulos do Tesouro Nacional passarão a ter nomenclaturas mais intuitivas, relacionadas às formas de remuneração de cada papel.
As Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) passarão a ser chamadas de Tesouro Selic 2017 – LFT, sendo o ano passível de alteração de acordo com o vencimento do papel. Esses títulos são aqueles que pagam ao investidor a variação da taxa Selic durante o período do investimento .
Por serem atrelados à taxa básica de juros, esses títulos não geram prejuízos aos investidores quando resgatados antes do vencimento, como ocorre com os outros papéis. Por isso, são considerados os títulos mais conservadores do Tesouro.
A Letra Nacional do Tesouro (LTN) passará a se chamar Tesouro Prefixado, em linha com a forma de remuneração do título, que paga ao investidor uma taxa de juro pré-fixada, que é determinada no momento da aplicação.
A Nota do Tesouro Nacional - Série B Principal (NTN-B Principal) mudará para Tesouro IPCA. O título paga ao investidor uma taxa de juro pré-fixada, mais a variação da inflação medida pelo IPCA, daí a inspiração para o nome.
A palavra Principal, presente na nomenclatura anterior, é explicada pelo fato de o título acumular os rendimentos para o vencimento, diferentemente da NTN-B pura, que paga ao investidor os rendimentos a cada seis meses.
Para difereciar os títulos que acumulam os rendimentos para o vencimento daqueles que pagam a rentabilidade a cada seis meses, os novos nomes também farão menção à peridiocidade de pagamento dos juros. Sendo assim, as NTN-Bs puras, passarão a ser chamadas de Tesouro IPCA com juros semestrais.
Da mesma forma, as Notas do Tesouro Nacional série F, que assim como as LTNs são títulos pré-fixados, mas se diferenciam por pagar juros semestralmente, passarão a ser chamadas de Tesouro Prefixado com juros semestrais - NTN-F.
As novidades ainda não foram oficialmente anunciadas, mas foram confirmadas a EXAME.com pela assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda na manhã desta segunda-feira (09).
O anúncio oficial sobre as mudanças na nomenclatura está marcado para esta terça-feira (10), às 10h. A coletiva de imprensa será realizada em Brasília e contará com a presença do secretário da Secretaria do Tesouto Nacional, Marcelo Barbosa Saintive; o Diretor Executivo de Produtos da BM&FBOVESPA, Eduardo Refinetti Guardia; a jornalista Mara Luquet; e o subsecretário da Dívida Pública, Paulo Valle.
Outras mudanças
De acordo com informações divulgadas ao jornal Folha de S.Paulo por Paulo Valle, o site do Tesouro Direto também passará por mudanças e será dividido em três abas, de acordo com o nível de conhecimento do investidor.
Outra novidade é que a BM&FBovespa , em parceria com o Tesouro Nacional, passará a aumentar a remuneração de bancos e corretoras que tiverem as melhores vendas dos títulos públicos.
Remuneração atrativa
Com as recentes altas da taxa Selic, que está atualmente aos 12,75% ao ano, os títulos públicos ficaram ainda mais atraentes em relação à poupança e outros investimentos de renda variável.
Uma simulação realizada por EXAME.com, que comparou a rentabilidade de investimentos de renda fixa , como a poupança e os fundos DI e os títulos publicos atrelados à Selic, mostra que os papéis do Tesouro atualmente são uma das melhores opções de investimento para quem busca aplicações mais conservadoras.
E confira, no vídeo a seguir, como aproveitar a alta da Selic para ampliar o retorno dos seus investimentos:
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São Paulo - Os novos nomes dos títulos públicos , negociados pela plataforma online Tesouro Direto , começam a valer a partir desta terça-feira (10).
Com as mudanças, os títulos do Tesouro Nacional passarão a ter nomenclaturas mais intuitivas, relacionadas às formas de remuneração de cada papel.
As Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) passarão a ser chamadas de Tesouro Selic 2017 – LFT, sendo o ano passível de alteração de acordo com o vencimento do papel. Esses títulos são aqueles que pagam ao investidor a variação da taxa Selic durante o período do investimento .
Por serem atrelados à taxa básica de juros, esses títulos não geram prejuízos aos investidores quando resgatados antes do vencimento, como ocorre com os outros papéis. Por isso, são considerados os títulos mais conservadores do Tesouro.
A Letra Nacional do Tesouro (LTN) passará a se chamar Tesouro Prefixado, em linha com a forma de remuneração do título, que paga ao investidor uma taxa de juro pré-fixada, que é determinada no momento da aplicação.
A Nota do Tesouro Nacional - Série B Principal (NTN-B Principal) mudará para Tesouro IPCA. O título paga ao investidor uma taxa de juro pré-fixada, mais a variação da inflação medida pelo IPCA, daí a inspiração para o nome.
A palavra Principal, presente na nomenclatura anterior, é explicada pelo fato de o título acumular os rendimentos para o vencimento, diferentemente da NTN-B pura, que paga ao investidor os rendimentos a cada seis meses.
Para difereciar os títulos que acumulam os rendimentos para o vencimento daqueles que pagam a rentabilidade a cada seis meses, os novos nomes também farão menção à peridiocidade de pagamento dos juros. Sendo assim, as NTN-Bs puras, passarão a ser chamadas de Tesouro IPCA com juros semestrais.
Da mesma forma, as Notas do Tesouro Nacional série F, que assim como as LTNs são títulos pré-fixados, mas se diferenciam por pagar juros semestralmente, passarão a ser chamadas de Tesouro Prefixado com juros semestrais - NTN-F.
As novidades ainda não foram oficialmente anunciadas, mas foram confirmadas a EXAME.com pela assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda na manhã desta segunda-feira (09).
O anúncio oficial sobre as mudanças na nomenclatura está marcado para esta terça-feira (10), às 10h. A coletiva de imprensa será realizada em Brasília e contará com a presença do secretário da Secretaria do Tesouto Nacional, Marcelo Barbosa Saintive; o Diretor Executivo de Produtos da BM&FBOVESPA, Eduardo Refinetti Guardia; a jornalista Mara Luquet; e o subsecretário da Dívida Pública, Paulo Valle.
Outras mudanças
De acordo com informações divulgadas ao jornal Folha de S.Paulo por Paulo Valle, o site do Tesouro Direto também passará por mudanças e será dividido em três abas, de acordo com o nível de conhecimento do investidor.
Outra novidade é que a BM&FBovespa , em parceria com o Tesouro Nacional, passará a aumentar a remuneração de bancos e corretoras que tiverem as melhores vendas dos títulos públicos.
Remuneração atrativa
Com as recentes altas da taxa Selic, que está atualmente aos 12,75% ao ano, os títulos públicos ficaram ainda mais atraentes em relação à poupança e outros investimentos de renda variável.
Uma simulação realizada por EXAME.com, que comparou a rentabilidade de investimentos de renda fixa , como a poupança e os fundos DI e os títulos publicos atrelados à Selic, mostra que os papéis do Tesouro atualmente são uma das melhores opções de investimento para quem busca aplicações mais conservadoras.
E confira, no vídeo a seguir, como aproveitar a alta da Selic para ampliar o retorno dos seus investimentos:
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