Não é hora de vender ações, diz Jim Rogers
Antigo sócio de George Soros, o veterano gestor de fundos Jim Rogers afirma que ninguém deve sair da bolsa quando todo mundo está vendendo
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 08h29.
São Paulo – “Os investidores não deveriam vender ações no clímax do movimento de venda”, afirmou o mítico gestor de fundos Jim Rogers à rede de televisão CNBC. Ele é famoso em todo o mundo por ter sido o sócio de George Soros no Quantum Fund, que obteve uma rentabilidade de 4.200% em seus dez primeiros anos de vida, contra apenas 47% do índice Standard & Poor’s. Desde então, o investidor veterano chegou a ficar vários anos afastado do trabalho, rodou o mundo em sua motocicleta, mas nunca perdeu o status de guru do mercado financeiro.
Na entrevista à CNBC, ele atribuiu o pânico dos mercados nos últimos dias ao endividamento excessivo dos governos europeus e dos EUA. “Nós tivemos o impasse sobre o teto da dívida dos EUA e os europeus não estão fazendo nada para resolver seu endividamento”, disse Rogers. “Há grandes desequilíbrios na economia global, e os mercados tinham que quebrar.”
Rogers não acredita que a solução passa pelo aumento dos gastos do governo para aquecer o mercado de trabalho e reativar a economia. “Temos que usar um machado para cortar o déficit público”, afirmou. “Os EUA estão cometendo erros terríveis. É a nação mais endividada do planeta, e está se afundando em novos débitos.”
A solução, portanto, passa longe de um novo programa de injeção de recursos públicos nos mercados e na economia. “Deixem o mercado sair do buraco sozinho. Mais impressão de dinheiro só fará o problema piorar.”
São Paulo – “Os investidores não deveriam vender ações no clímax do movimento de venda”, afirmou o mítico gestor de fundos Jim Rogers à rede de televisão CNBC. Ele é famoso em todo o mundo por ter sido o sócio de George Soros no Quantum Fund, que obteve uma rentabilidade de 4.200% em seus dez primeiros anos de vida, contra apenas 47% do índice Standard & Poor’s. Desde então, o investidor veterano chegou a ficar vários anos afastado do trabalho, rodou o mundo em sua motocicleta, mas nunca perdeu o status de guru do mercado financeiro.
Na entrevista à CNBC, ele atribuiu o pânico dos mercados nos últimos dias ao endividamento excessivo dos governos europeus e dos EUA. “Nós tivemos o impasse sobre o teto da dívida dos EUA e os europeus não estão fazendo nada para resolver seu endividamento”, disse Rogers. “Há grandes desequilíbrios na economia global, e os mercados tinham que quebrar.”
Rogers não acredita que a solução passa pelo aumento dos gastos do governo para aquecer o mercado de trabalho e reativar a economia. “Temos que usar um machado para cortar o déficit público”, afirmou. “Os EUA estão cometendo erros terríveis. É a nação mais endividada do planeta, e está se afundando em novos débitos.”
A solução, portanto, passa longe de um novo programa de injeção de recursos públicos nos mercados e na economia. “Deixem o mercado sair do buraco sozinho. Mais impressão de dinheiro só fará o problema piorar.”