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Mulheres não seguem os dois primeiros passos para enriquecer

Pesquisa da Visa mostra como mulheres lidam com o dinheiro e revela erros na administração financeira pessoal

Segundo estudo,  apenas na Austrália as mulheres guardam mais dinheiro do que os homens (Andrew Richards / Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 09h32.

São Paulo – Diversas pesquisas mostram que as mulheres poupam menos que os homens. Ainda que alguns atribuam isso ao fato de a mulher ser mais “gastona”, autores que estudam o assunto mais a fundo mostram que as mulheres acumulam menos dinheiro ao longo da vida por razões bem diferentes: elas ainda ganham menos e gastam mais dinheiro com a família do que os homens.

Uma pesquisa mundial da Visa, realizada com 25 mil pessoas de 27 países, traz novos dados que contribuem para a compreensão sobre a relação das mulheres com as finanças pessoais. Segundo os dados levantados é possível concluir que as mulheres lidam de forma precária com dois importantes pilares do enriquecimento: a formação de uma reserva de emergência e a elaboração de um orçamento pessoa l.

O estudo, que foi divulgado com exclusividade para EXAME.com, mostrou que em 22 países a maioria das mulheres tem um valor equivalente a menos de três meses de sua renda guardado em uma reserva de emergência ou não tem reserva alguma.

A formação desse tipo de poupança , chamada no jargão das finanças pessoais de reserva de emergência ou colchão financeiro, é altamente recomendada por consultores financeiros e deveria equivaler a, no mínimo, seis meses de renda. Essa reserva tem o objetivo de impedir que o poupador se endivide em uma situação imprevista, como a perda de emprego, ou diante de uma doença, por conta das despesas médicas.

De acordo com a pesquisa, apenas na Austrália as mulheres guardam mais dinheiro do que os homens e, entre os brasileiros sem poupança, 51% são mulheres e 41% são homens.

Outro dado do estudo diz respeito aos orçamentos familiares. A pesquisa constatou que, em apenas quatro países (Brasil, Estados Unidos, Canadá e África do Sul), as mulheres seguem um orçamento na maior parte do tempo. Nos demais 23 países, a maioria das mulheres não têm qualquer tipo de orçamento.

Assim como a formação do colchão financeiro, colocar no papel todas as despesas e receitas mensais é uma das principais orientações dadas por consultores financeiros a pessoas que querem começar a organizar sua vida financeira. Eles justificam que quanto maior a consciência sobre os gastos, maior é a sensibilidade com o dinheiro.

E quando todos os gastos são anotados, até mesmo os menos significantes, fica mais claro qual é o destino exato do dinheiro. Dessa forma, é possível usar a receita de maneira inteligente, evitando gastos tolos e investindo o dinheiro no que realmente faz sentido.

Veja a seguir como e onde investir para formar sua reserva de emergência:

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São Paulo – Diversas pesquisas mostram que as mulheres poupam menos que os homens. Ainda que alguns atribuam isso ao fato de a mulher ser mais “gastona”, autores que estudam o assunto mais a fundo mostram que as mulheres acumulam menos dinheiro ao longo da vida por razões bem diferentes: elas ainda ganham menos e gastam mais dinheiro com a família do que os homens.

Uma pesquisa mundial da Visa, realizada com 25 mil pessoas de 27 países, traz novos dados que contribuem para a compreensão sobre a relação das mulheres com as finanças pessoais. Segundo os dados levantados é possível concluir que as mulheres lidam de forma precária com dois importantes pilares do enriquecimento: a formação de uma reserva de emergência e a elaboração de um orçamento pessoa l.

O estudo, que foi divulgado com exclusividade para EXAME.com, mostrou que em 22 países a maioria das mulheres tem um valor equivalente a menos de três meses de sua renda guardado em uma reserva de emergência ou não tem reserva alguma.

A formação desse tipo de poupança , chamada no jargão das finanças pessoais de reserva de emergência ou colchão financeiro, é altamente recomendada por consultores financeiros e deveria equivaler a, no mínimo, seis meses de renda. Essa reserva tem o objetivo de impedir que o poupador se endivide em uma situação imprevista, como a perda de emprego, ou diante de uma doença, por conta das despesas médicas.

De acordo com a pesquisa, apenas na Austrália as mulheres guardam mais dinheiro do que os homens e, entre os brasileiros sem poupança, 51% são mulheres e 41% são homens.

Outro dado do estudo diz respeito aos orçamentos familiares. A pesquisa constatou que, em apenas quatro países (Brasil, Estados Unidos, Canadá e África do Sul), as mulheres seguem um orçamento na maior parte do tempo. Nos demais 23 países, a maioria das mulheres não têm qualquer tipo de orçamento.

Assim como a formação do colchão financeiro, colocar no papel todas as despesas e receitas mensais é uma das principais orientações dadas por consultores financeiros a pessoas que querem começar a organizar sua vida financeira. Eles justificam que quanto maior a consciência sobre os gastos, maior é a sensibilidade com o dinheiro.

E quando todos os gastos são anotados, até mesmo os menos significantes, fica mais claro qual é o destino exato do dinheiro. Dessa forma, é possível usar a receita de maneira inteligente, evitando gastos tolos e investindo o dinheiro no que realmente faz sentido.

Veja a seguir como e onde investir para formar sua reserva de emergência:

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