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Ministério afirma que Minha Casa terá imóveis de até R$ 300 mil

O ministério informou ainda que as famílias com renda mensal bruta inferior a R$ 7 mil também podem se beneficiar da compra de imóveis de valor maior

Minha Casa: ajuste também elevará o teto das faixas de renda em todos os segmentos em 7,69% (Tânia Rêgo/ABr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 12h21.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2017 às 13h21.

São Paulo - O Ministério das Cidades esclareceu que o novo limite nos valores dos imóveis enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida poderá chegar a R$ 300 mil.

Questionada pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Broadcast), a pasta explicou que a proposta aprovada pelo Conselho Curador do FGTS prevê a possibilidade de ampliação dos valores da tabela das faixas 2 e 3 em até 25%, o que levaria o maior limite de R$ 240 mil para R$ 300 mil. A taxa de juros para aquisição de imóveis nessas condições será de 9,16% ao ano.

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O ministério informou ainda que as famílias com renda mensal bruta inferior a R$ 7 mil também podem se beneficiar da compra de imóveis de valor maior, desde que possuam capacidade de endividamento, e também com juros de 9,16% ao ano.

O anúncio da elevação do valor dos imóveis para até R$ 300 mil, bem como a ampliação do teto da renda dos mutuários, foi antecipado pelo Broadcast.

O anúncio de segunda-feira, 6, confirmou que o valor tabelado dos imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal subirá de R$ 225 mil para R$ 240 mil.

Já nas capitais da Região Sul e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, vão de R$ 200 mil para R$ 215 mil, enquanto nas capitais das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte, a elevação será de R$ 170 mil para R$ 180 mil.

O ajuste também elevará o teto das faixas de renda em todos os segmentos em 7,69% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

A exceção é a faixa 1, que permanecerá em R$ 1,8 mil. Dessa forma, o aumento será de R$ 2,3 mil para R$ 2,6 mil na faixa 1,5; de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil na faixa 2, e de R$ 6,5 mil para até R$ 9,0 mil na faixa 3.

A ampliação da faixa 3 equivale à criação de um novo segmento, já que terá particularidades. Os mutuários com renda de R$ 4 mil a R$ 7 mil permanecem com a possibilidade de obter financiamentos a 8,16% ao ano, como era praticado até então.

Já os novos beneficiários, com renda entre R$ 7 mil e R$ 9 mil terão taxas de 9,16% ao ano - este segmento que atende a classe média tem sido chamado de "faixa 3 plus" por alguns integrantes do governo ou "faixa 4" por empresários do setor.

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