Leilões de imóveis do Banco do Brasil terão lances a partir de R$ 117 mil
O banco ficará responsável por pagar eventuais valores não quitados de IPTU e condomínio. Os interessados poderão pagar à vista ou por meio de financiamento
Natália Flach
Publicado em 14 de agosto de 2020 às 09h48.
Última atualização em 14 de agosto de 2020 às 09h58.
No dia 27 de agosto, o Banco do Brasil , em parceria com o escritório Lance no Leilão, vai realizar quatro leilões online de imóveis localizados em São Paulo, Santa Catarina, Bahia e Rio Grande do Norte. Ao todo, serão colocados à venda 22 imóveis, entre apartamentos, prédios, lojas, agências, galpões e até unidades rurais. Os lances começam em 117.000 reais, no caso de uma área de uma fazenda no interior paulista, e de 20,7 milhões de reais, no caso de um edifício comercial próximo ao porto de Santos.
O banco ficará responsável por pagar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio até a efetivação do registro da transferência do imóvel. Os interessados na aquisição dos imóveis poderão pagar à vista ou por meio de financiamento.
A participação é aberta tanto para pessoas físicas quanto para empresas pelo portal do Lance no Leilão (www.lancenoleilao.com.br), mas é necessário realizar um cadastro prévio com até 48 horas de antecedência.
“Por conta do protocolo covid-19, que contempla orientações de prevenção e segurança para a realização dos leilões, estamos disponibilizando tour virtual para alguns imóveis, o que vem sendo importante também para quem mora longe e costuma fazer lances virtualmente. É uma experiência nova para o consumidor de leilões”, enfatiza Carla Sobreira, leiloeira oficial da Lance no Leilão, em nota. A visita presencial dos bens é possível em alguns casos, desde que seguindo o protocolo.
Entre os destaques estão um prédio de 13 andares situado na região portuária de Santos, além de uma sala comercial na Galeria Pajé, localizada no bairro da Sé, em São Paulo, além de um galpão próximo às marginais Tietê e Pinheiros, na capital paulista.
Sobreira destaca que a demanda por imóveis no interior dos estados vem aumentando, o que abre novas possibilidades para investidores. “Acreditamos em um aumento ainda mais expressivo devido à flexibilização do home office mesmo em um momento pós-pandemia, possibilitando que muitas pessoas fixem moradia no interior, o que provoca um aquecimento da economia nessas regiões”, diz.