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Investidor continuará a dar preferência a títulos dos EUA

Para analistas da BlackRock, maior gestora de fundos de investimento do mundo, os títulos da dívida norte-americana ainda são imbatíveis como ativos livres de risco

BlackRock afirma que investidores continuarão aplicando em títulos públicos norte-americanos apesar da S&P ter diminuído o rating dos papéis (Timothy A. Clary/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 15h29.

São Paulo - Depois de 70 anos no seleto clube dos países de maior responsabilidade fiscal, os títulos da dívida pública dos Estados Unidores perderam o rating AAA. Mas para os analistas da BlackRock, maior gestora de fundos de investimento do mundo, ainda não é hora de mudar a estratégia da investimento em função do rebaixamento da nota.

Em relatório, a equipe da gestora sustenta que os fatos que levaram a agência Standard & Poor's a reclassificar os títulos do Tesouro norte-americano já eram conhecidos pelo mercado há tempos. Por isso, a simples mudança no rating não implica aumento no risco associado a estes papéis.

"O mercado dos EUA continua sendo o de maior renda, liquidez e transparência nos preços. Há poucas alternativas genuínas no mundo", assinam os analistas. "A grande maioria dos investidores institucionais continuará utilizando a curva de rendimentos do Tesouro norte-americano como um parâmetro de crédito livre de risco", emendam.

Entretanto, se combinação entre uma economia fraca e incerteza regulatória perdurar, os investidores devem sim ficar mais receosos. "Grande parte do mundo desenvolvido enfrenta altos níveis de endividamento, desaceleração do crescimento econômico e potenciais erros políticos. Juntos, esses elementos têm aumentado dramaticamente a volatilidade do mercado", completam os analistas.

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Em relatório, a equipe da gestora sustenta que os fatos que levaram a agência Standard & Poor's a reclassificar os títulos do Tesouro norte-americano já eram conhecidos pelo mercado há tempos. Por isso, a simples mudança no rating não implica aumento no risco associado a estes papéis.

"O mercado dos EUA continua sendo o de maior renda, liquidez e transparência nos preços. Há poucas alternativas genuínas no mundo", assinam os analistas. "A grande maioria dos investidores institucionais continuará utilizando a curva de rendimentos do Tesouro norte-americano como um parâmetro de crédito livre de risco", emendam.

Entretanto, se combinação entre uma economia fraca e incerteza regulatória perdurar, os investidores devem sim ficar mais receosos. "Grande parte do mundo desenvolvido enfrenta altos níveis de endividamento, desaceleração do crescimento econômico e potenciais erros políticos. Juntos, esses elementos têm aumentado dramaticamente a volatilidade do mercado", completam os analistas.

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