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Fundos de investimento recuam pelo 4º mês seguido

Em julho, o maior crescimento proporcional foi alcançado pelos fundo de previdência, com 2,76%

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Os fundos de investimento no Brasil encolheram pelo quarto mês consecutivo. A saída líquida de recursos em julho, último mês com dados consolidados, foi de 302,65 milhões de dólares, de acordo com relatório da Thomson Financial divulgado esta semana. Esse montante representa uma queda de 0,17% em relação ao mês de junho. "Houve forte captação nos dois primeiros meses do ano, mas incertezas posteriores, como as relacionadas à cotação do petróleo e à trajetória de juros nos Estados Unidos e no Brasil, causaram mudanças de portfólio e saídas dos fundos", afirma Guillermo Mazzoni, gerente da pesquisas da Thomson.

Os maiores resgates foram dos fundos de renda mista e renda fixa, transferidos em parte para os fundos de renda variável, com ganho de 6,85% no mês. A captação de 147,41 milhões de dólares foi o primeiro resultado positivo desde janeiro desse tipo de fundo. Para o mercado como um todo, diz Mazzoni, é preciso uma sinalização mais clara do Banco Central sobre o aperto monetário para que as captações líquidas voltem a acontecer (veja tabela abaixo com dados sobre o mercado brasileiro).

Pelos cálculos do analista, os resgates em moeda local nos últimos meses foram de 4,6 bilhões de reais em maio, 3,4 bilhões em junho, 920 milhões em julho e de 1,5 bilhão até 27 de agosto.

América Latina

A migração dos fundos de investimento coloca o Brasil ao lado de México, Argentina e Peru, onde a saída de recursos em julho foi, no conjunto, de 537,05 milhões de dólares. O desempenho dos quatro países foi compensado pelo Chile, com captação de 1,42 bilhão de dólares (para um patrimônio de 10,82 bilhões). Graças aos fundos chilenos, a carteira da América Latina acumulou mais 581,60 milhões de dólares em novos recursos, atingindo patrimônio líquido de 236,11 bilhões de dólares, 3,7% mais do que no fechamento do mês de julho.

Apesar dos últimos resultados ruins no Brasil, no ano há uma entrada líquida de 4,27 bilhões de dólares nos fundos brasileiros, somando patrimônio de 188,94 bilhões, o equivalente a 80% do mercado na América Latina. O México tem o pior resultado no ano, com seus fundos minguando 622,63 milhões de dólares.

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