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FGTS para pagar seguro-desemprego não se justifica, diz Meirelles

Na sexta-feira, Meirelles havia dito apenas que esta era proposta embrionária e que ainda não havia sido apresentada ao alto escalão da equipe econômica

Meirelles: "Não é proposta que chegou para ser aprovada ou não. Ela nem chegou ao nível ministerial" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2017 às 17h58.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , afirmou nesta segunda-feira que o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o pagamento do seguro-desemprego não se justifica.

"À primeira vista, a avaliação preliminar é que não se justifica de fato essa medida nesse momento", afirmou Meirelles a jornalistas após encontro com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro.

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"Não é proposta que chegou para ser aprovada ou não. Ela nem chegou ao nível ministerial", acrescentou ele.

Na sexta-feira, Meirelles havia dito apenas que o uso do FGTS para substituir os primeiros meses do seguro-desemprego era proposta embrionária e que ainda não havia sido apresentada ao alto escalão da equipe econômica com números e objetividade.

Ele respondeu à notícia de que o governo estaria estudando reter parte do FGTS de trabalhadores demitidos sem justa causa para economizar com o pagamento do seguro-desemprego, em meio à difícil situação das contas públicas.

Nesta tarde, o ministro afirmou que a avaliação de que a medida não se justifica veio após conversa sobre o tema com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Questionado ainda sobre a reforma trabalhista, Meirelles reiterou expectativa de que a matéria será aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

O ministro também afirmou a jornalistas que o governo está trabalhando para implantar o mais rapidamente possível o projeto de recuperação fiscal do Rio de Janeiro.

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