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Credit Suisse eleva preço-alvo da OGX para R$ 25

O Credit Suisse elevou hoje o preço-alvo para as ações ON da OGX, petrolífera do empresário Eike Batista, de R$ 20 para R$ 25, refletindo os anúncios das descobertas de hidrocarbonetos nos prospectos Waimea (poço OGX-3) e Pipeline (poço OGX-2), ao fim de 2009, e a valorização dos papéis em dezembro de 2009. Hoje, a […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

O Credit Suisse elevou hoje o preço-alvo para as ações ON da OGX, petrolífera do empresário Eike Batista, de R$ 20 para R$ 25, refletindo os anúncios das descobertas de hidrocarbonetos nos prospectos Waimea (poço OGX-3) e Pipeline (poço OGX-2), ao fim de 2009, e a valorização dos papéis em dezembro de 2009. Hoje, a empresa anunciou ter identificado a presença de hidrocarbonetos na seção eocênica no poço OGX-4, em águas rasas da parte Sul da Bacia de Campos.

Às 12h57, os papéis da petrolífera apresentavam alta de 3,60%, negociadas a R$ 18,70. O novo preço-alvo do banco para OGX inclui novas premissas, que são: aumentos nos volumes do prospecto Pipeline e na Bacia do Espírito Santo; incorporação da expectativa de uma curva de produção mais agressiva no Sul da Bacia de Campos; ligeiro aumento nas projeções de custos; e inclusão dos ativos da Bacia do Parnaíba no modelo de avaliação.

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"Nosso preço-alvo é definido em linha com nossa estimativa de valor patrimonial líquido, o qual, por sua vez, é baseado na reserva de 7,455 bilhões de barris de óleo equivalente (acima dos 6,296 bilhões de barris de óleo equivalente) e um WACC real de 10%", afirmaram os analistas do Credit Suisse, em relatório distribuído a clientes.

Para 2010, os analistas projetam um ano intenso na atividade exploratória da companhia. A previsão é a de que a OGX perfure 27 poços, sendo 17 na Bacia de Campos, nove na Bacia de Santos e um na Bacia do Parnaíba. "Esperamos que a intensificação da campanha exploratória da OGX reduza uma parte importante do risco da nossa estimativa de valor patrimonial líquido", afirmaram. Os analistas lembraram que, com apenas dois poços perfurados, a OGX eliminou um risco de 2,5 bilhões de óleo equivalente em reservas, que representam 34% das estimativas do banco.

A expectativa é de que, no curto prazo, as ações ON da OGX reajam aos resultados da perfuração das áreas de Abacate, Kilawea e Krakatoa, cujas campanhas exploratórias estão em andamento. Nas estimativas do banco, a OGX é negociada hoje com um desconto de 27% em relação ao seu valor de patrimônio líquido, o que sinaliza um potencial de valorização.

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