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Cartões lideram reclamações de clientes contra serviço financeiro

Idec divulga ranking de reclamações contra serviços financeiros na semana em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor, nesta quinta-feira (15)

Reclamações: Clientes reclamam de alterações de contrato e cobranças sem avisar (AndreyPopov/Thinkstock)

Júlia Lewgoy

Publicado em 13 de março de 2018 às 12h43.

São Paulo - As reclamações contra cartões de crédito ficaram no topo do ranking anual de atendimentos relacionados a serviços financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) . O ranking foi divulgado na semana em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor, nesta quinta-feira (15).

Os questionamentos sobre práticas de cartões de crédito representaram 25,7% dos atendimentos sobre serviços financeiros feitos pelo Idec em 2017. Os principais problemas são alterações unilaterais de contrato, cobrança de tarifa sem avisar o consumidor e  cobrança abusiva de juros no crédito rotativo ou no parcelamento da fatura.

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Na sequência do ranking, estão problemas relacionados a conta corrente ou poupança  (23,6%%), crédito pessoal (8,6%), seguros (8,6%) e financiamento de imóveis e veículos (7,3%).

Para a economista do Idec, Ione Amorim, o alto índice de atendimento demonstra que a relação das entidades financeiras com seus clientes ainda é muito falha, em um país que vive uma epidemia financeira, com 61% dos brasileiros endividados.

“O consumidor está cada vez mais exposto à oferta excessiva de crédito por plataformas virtuais com contratação automática ou assédio por correspondentes bancários, sem orientação sobre os riscos embutidos nas contratações”, diz.

Planos de saúde lideram ranking total de reclamações

No ranking total de atendimentos do Idec em 2017, os planos de saúde lideram as reclamações de consumidores. Os questionamentos sobre práticas de planos de saúde representaram 23,4% dos atendimentos feitos pelo Idec no ano passado.

Na sequência, estão problemas relacionados a produtos (17,8%), serviços financeiros (16,7%); telecomunicações (15,8%) e água, energia e gás (7,2%).

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