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Carteira de crédito dos bancos brasileiros cresce e melhora qualidade

Para a Standard & Poor;s, expansão da carteira de crédito deve dobrar o ritmo de crescimento no segundo semestre, para 20%

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Os resultados quantitativos e qualitativos dos bancos brasileiros na primeira metade de 2004 já refletem a evolução, ainda que moderada, das condições econômicas brasileiras. Relatório da Standard & Poor's divulgado nesta segunda-feira (6/9) calcula que houve uma expansão média de 10% das carteiras de crédito dos grandes bancos de varejo, especialmente para pequenas e médias empresas e pessoas físicas.

Até o final do ano, a S&P projeta um crescimento dos empréstimo de 20%, mas ressalta que o crédito bancário total para o setor privado continua baixo, sem sequer atingir a marca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) (leia reportagem da revista EXAME sobre como as companhias brasileiras crescem da maneira mais difícil, usando recursos próprios e tomando poucos empréstimos nos bancos).

Apontando que os títulos públicos permanecem como grande parcela dos ativos dos bancos brasileiros, a agência afirma que os indicadores de qualidade desses ativos estão melhorando gradualmente. As instituições seguem obtendo boa rentabilidade graças às receitas com prestação de serviços, menor necessidade de criar provisões, aumento da eficiência e crescimento dos empréstimos a segmentos com spreads mais elevados.

Exemplos

Entre os bancos avaliados pelo relatório, a S&P destaca a rentabilidade do Itaú, com retorno de 3% sobre o ativo anualizado. Além disso, o banco aumentou sua carteira de crédito em 9,6% e reduziu a proporção de empréstimos problemáticos de 7,7% no final de 2003 para 6,4% em junho. O banco praticamente cortou pela metade sua taxa de créditos baixados com recursos das provisões sobre a carteira total (já descontadas as recuperações), de 4,7% para 2,6%.

Já o Santander Banespa expandiu seus empréstimos em 17% no semestre, com 5,2% de operações problemáticas e 1,3% de créditos baixados contra provisão. O banco Votorantim cresceu 35% sua carteira de crédito no semestre, e ainda melhorou sua qualidade, com 4,1% de empréstimos problemáticos, ante 5% no primeiro trimestre.

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