Carros 0 km começam o ano mais caros. Veja preços
Variação ficou na casa dos 2% no mês. Carros usados subiram menos
Marília Almeida
Publicado em 15 de fevereiro de 2022 às 18h01.
Última atualização em 15 de fevereiro de 2022 às 18h02.
No mês em que a indústria registrou o pior resultado de vendas desde 2005, os preços dos carros 0 km mostraram resiliência na tendência de alta. É o que aponta indicador da KBB Brasil, especializada em pesquisa de preço de veículos. De acordo com o levantamento, os preços dos carros novos subiram, em média, 1,4% no período.
Contudo, a média foi puxada para baixo por conta dos modelos de estoque ao ano modelo 2021, que ainda são detectados pela metodologia de pesquisa. Se isolados os carros 2022, a média de variação chegou perto dos 2% no mês.
Com essa média, a variação dos automóveis novos conseguiu se manter acima da média mensal observada ao longo de 2021, que subiu a 1,33% ao mês, enquanto em 2020 os carros novos tinham acréscimo médio de 0,48% ao mês.
Seminovos
No caso dos veículos com até três anos de uso, o indicador aponta que houve um leve arrefecimento na inflação desta categoria em comparação com dezembro do ano passado. Porém, a tendência de alta se mantém.
Os veículos com ano modelo 2021 foram os que mais subiram de preço em janeiro, 1,12% em média, número que deixa esses veículos abaixo da média de 1,42% ao mês de variação que os seminovos tiveram em 2021 (em 2020, a média mensal de inflação da categoria era de 0,38%).
Carros usados
Já quanto aos carros com entre 4 e 10 anos de uso, a variação de 0,56% ficou bem abaixo da média de 2,04% de variação mensal observada ao longo do ano passado. Esta média, aliás, representa um salto relevante em relação aos 0,16% de média mensal de acréscimo que o levantamento registrou em 2020.
Dentre os anos modelos desta categoria, o de 2012 foi o que mais subiu de preço em janeiro, com variação de 1,53%.
A KBB Brasil analisou 26.376 versões disponíveis no mercado para fazer o levantamento. Para produzí-lo, utilizou tecnologias de análise de dados e big data. O processamento é realizado por um algoritmo alimentado semanalmente por uma base com mais de 800 mil informações de preços de diferentes fontes do mercado.
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