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BM&F nega venda de participação à Bolsa de Nova York

Rumores de acordo com a controladora da bolsa mais importante do mundo circularam na semana passada

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F) negou nesta segunda-feira (21/01) os rumores recentes de venda de participação acionária para a holding que controla a Bolsa de Nova York, a Nyse Euronext.

Na semana passada, boatos sobre o negócio chegaram às páginas de um relatório jornalístico que circula entre investidores. Na nota enviada à imprensa nesta segunda-feira, porém, a Bolsa explica que a matéria sobre perspectivas de aquisições acionárias relevantes por parte da Nyse Euronext "apóia-se exclusivamente em opiniões e ilações de fontes de mercado que não mantêm vínculo com a BM&F".

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A empresa informa, ainda, que não foi procurada para se manifestar sobre a reportagem em questão e soube da matéria apenas depois de ela ser publicada.

Formada no segundo semestre de 2006, pela combinação do New York Stock Exchange Group (Nyse), responsável pela bolsa nova-iorquina, com a Euronext, controladora das Bolsas de Paris, Amsterdã, Bruxelas e Lisboa, a empresa foi considerada "a primeira plataforma transoceânica de negócios", quando lançou suas ações nas próprias bolsas que controla, em abril de 2007. Esses mercados respondem por uma média diária de transações estimada em cerca de 112 bilhões de dólares.

Os rumores sobre uma negociação com a Euronext não são os único a envolver a Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo. Desde que a BM&F abriu capital, em novembro de 2007, analistas especulam sobre uma possível fusão com a vizinha Bolsa de Valores de São Paulo. Reportagens sobre uma eventual unificação das duas bolsas paulistas chegaram a ser publicadas em jornais estrangeiros de prestígio, como o americano Wall Street Journal, e alimentaram a expectativa pelo negócio.

Fusões ou compras de participação entre empresas responsáveis por bolsas de valores tornaram-se tendência mundial, nos últimos anos, como estratégia para aumentar a lucratividade das operações.

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